tudosobreocerrado

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Comunicado

Em breve voltaremos eu estou muito ocupado mais vou me acertar nesta semana e volterei a postar regularemente.
Obrigado pela cooprensão

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Papa-moscas-do-campo uma ave do cerrado


papa-moscas-do-campo (Culicivora caudacuta) é uma ave da família Tyrannidae, a única espécie do género Culicivora, que habita da Argentina e Paraguai ao Mato Grosso, Goiás, oeste da Bahia, Maranhão, Distrito Federal, São Paulo e Paraná, além de algumas áreas na Bolívia. É uma ave campestre que habita os capinzais altos, úmidos ou secos, a meia altura nos colmos e se alimentam de insetos, vivendo em pequenos bandos. Está ameaçado por perda de habitat.

Possui uma cauda longa e estreita, com dorso marrom claro com listras pretas, o peito é amarelo claro e o alto da cabeça preto.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tibouchina uma planta do cerrado


pau-papel (Tibouchina papyrus) é uma planta arbustiva endêmica do cerrado, caracterizada pela textura de seu tronco, escamado em finas lâminas que se assemelham a papel de seda.

Por sua aparência peculiar, essa espécie da família Melastomataceae apresenta grande potencial de utilização ornamental. É considerada por lei a planta símbolo do estado de Goiás.

Sua ocorrência natural é restrita, limitando-se a determinadas regiões do cerrado.

Descrição
A característica mais chamativa do pau-papel é seu caule rosado cujo ritidoma esfolia-se em membranas papiráceas brancas, o que explica seu nome.

Podendo atingir 2 a 3 metros de altura, a arvoreta apresenta floração abundante na estação chuvosa. Na estação seca, contudo, desfolia-se totalmente, permanecendo desprovida de copa até o fim da estação.

O pau-papel é uma espécie xenógama facultativa, com maior formação de frutos por polinização cruzada que por autopolinização. A frutificação inicia-se com a queda na precipitação pluviométrica do final da estação chuvosa e estende-se por toda a estação seca.

Distribuição
O pau-papel é uma espécie cuja distribuição é muito restrita, só podendo ser encontrada em alguns campos rupestres do cerrado. Ela é endêmica na Serra Dourada e na Serra dos Pireneus, ambas em Goiás, e também no município tocantinense de Natividade.
Ecologia
A floração do pau-papel é assincrônica, ou seja, nem todos os indivíduos apresentam floração ao mesmo tempo. Isto leva os insetos polinizadores a movimentarem-se entre os vários indivíduos, favorecendo a polinização cruzada, o que incrementa o fluxo gênico. Os polinizadores mais freqüentes são abelhas das famílias Apidae, Anthrophoridae e Megachilidae, que também promovem a autopolinização porém em menor proporção.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tatu-canastra um animal do cerrado


O tatu-canastra (Priodontes maximus), também conhecido como tatuaçu, é uma espécie de tatu de grandes dimensões, encontrado na maior parte da América do Sul cisandina. Tais tatus chegam a medir até 1 metro de comprimento. Têm o corpo coberto por poucos pelos e patas anteriores dotadas de garras enormes, que auxiliam na escavação de buracos. Estão vulneráveis à extinção devido à caça para obtenção de carne e pelo desmatamento do seu habitat. Os animais capturados pelo tráfico de animais silvestres sofrem uma alta taxa de mortalidade durante o transporte. O tatu-canastra é também chamado de tatu-carreta. Tanto sua designação sistemática (maximus) como seu sufixo indígena (açu) ressaltam o fato de ser o maior dos tatus vivos, podendo medir 1 metro de comprimento, com mais de 50 centímetro de cauda e pesando 60 quilogramas. Seu corpo, quase totalmente desprovido de pelos, apresenta alguns fios duros, esparsos, que aparecem entre as placas do seu revestimento. As patas enormes são armadas de unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede 20 centímetros de comprimento. Fossador notável, faz grandes luras para se alojar. Revolvendo o solo, consegue alimento entre insetos, larvas, vermes, aranhas e cobras. Apesar de acusado de causar prejuízo às plantações, a finalidade de suas escavações é a obtenção de vermes, embora possa, com isso, danificar os legumes.

O tatu-canastra tem ampla área de distribuição no leste da América do Sul, desde a Venezuela e guianas até a Argentina, sendo, ainda, muito comum nos campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil. Animal de hábitos noturnos, é mais encontradiço na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de 1 a 2 filhotes por parição.

Mamífero desdentado, é o gigante dos tatus e vive em pequenos bandos. É o maior e mais raro dos tatus vivos e é um bicho que só briga quando inevitável. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria.

Vive na Floresta Amazônica e em trechos de Mato Grosso, longe de zonas povoadas. Este animal vive muito mal em cativeiro, por isso é difícil encontrá-lo em zoológicos. Ele faz parte das 207 espécies de animais que estão ameaçados de extinção, apesar de serem protegidos por lei.