tudosobreocerrado

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Comunicado

Em breve voltaremos eu estou muito ocupado mais vou me acertar nesta semana e volterei a postar regularemente.
Obrigado pela cooprensão

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Papa-moscas-do-campo uma ave do cerrado


papa-moscas-do-campo (Culicivora caudacuta) é uma ave da família Tyrannidae, a única espécie do género Culicivora, que habita da Argentina e Paraguai ao Mato Grosso, Goiás, oeste da Bahia, Maranhão, Distrito Federal, São Paulo e Paraná, além de algumas áreas na Bolívia. É uma ave campestre que habita os capinzais altos, úmidos ou secos, a meia altura nos colmos e se alimentam de insetos, vivendo em pequenos bandos. Está ameaçado por perda de habitat.

Possui uma cauda longa e estreita, com dorso marrom claro com listras pretas, o peito é amarelo claro e o alto da cabeça preto.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tibouchina uma planta do cerrado


pau-papel (Tibouchina papyrus) é uma planta arbustiva endêmica do cerrado, caracterizada pela textura de seu tronco, escamado em finas lâminas que se assemelham a papel de seda.

Por sua aparência peculiar, essa espécie da família Melastomataceae apresenta grande potencial de utilização ornamental. É considerada por lei a planta símbolo do estado de Goiás.

Sua ocorrência natural é restrita, limitando-se a determinadas regiões do cerrado.

Descrição
A característica mais chamativa do pau-papel é seu caule rosado cujo ritidoma esfolia-se em membranas papiráceas brancas, o que explica seu nome.

Podendo atingir 2 a 3 metros de altura, a arvoreta apresenta floração abundante na estação chuvosa. Na estação seca, contudo, desfolia-se totalmente, permanecendo desprovida de copa até o fim da estação.

O pau-papel é uma espécie xenógama facultativa, com maior formação de frutos por polinização cruzada que por autopolinização. A frutificação inicia-se com a queda na precipitação pluviométrica do final da estação chuvosa e estende-se por toda a estação seca.

Distribuição
O pau-papel é uma espécie cuja distribuição é muito restrita, só podendo ser encontrada em alguns campos rupestres do cerrado. Ela é endêmica na Serra Dourada e na Serra dos Pireneus, ambas em Goiás, e também no município tocantinense de Natividade.
Ecologia
A floração do pau-papel é assincrônica, ou seja, nem todos os indivíduos apresentam floração ao mesmo tempo. Isto leva os insetos polinizadores a movimentarem-se entre os vários indivíduos, favorecendo a polinização cruzada, o que incrementa o fluxo gênico. Os polinizadores mais freqüentes são abelhas das famílias Apidae, Anthrophoridae e Megachilidae, que também promovem a autopolinização porém em menor proporção.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tatu-canastra um animal do cerrado


O tatu-canastra (Priodontes maximus), também conhecido como tatuaçu, é uma espécie de tatu de grandes dimensões, encontrado na maior parte da América do Sul cisandina. Tais tatus chegam a medir até 1 metro de comprimento. Têm o corpo coberto por poucos pelos e patas anteriores dotadas de garras enormes, que auxiliam na escavação de buracos. Estão vulneráveis à extinção devido à caça para obtenção de carne e pelo desmatamento do seu habitat. Os animais capturados pelo tráfico de animais silvestres sofrem uma alta taxa de mortalidade durante o transporte. O tatu-canastra é também chamado de tatu-carreta. Tanto sua designação sistemática (maximus) como seu sufixo indígena (açu) ressaltam o fato de ser o maior dos tatus vivos, podendo medir 1 metro de comprimento, com mais de 50 centímetro de cauda e pesando 60 quilogramas. Seu corpo, quase totalmente desprovido de pelos, apresenta alguns fios duros, esparsos, que aparecem entre as placas do seu revestimento. As patas enormes são armadas de unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede 20 centímetros de comprimento. Fossador notável, faz grandes luras para se alojar. Revolvendo o solo, consegue alimento entre insetos, larvas, vermes, aranhas e cobras. Apesar de acusado de causar prejuízo às plantações, a finalidade de suas escavações é a obtenção de vermes, embora possa, com isso, danificar os legumes.

O tatu-canastra tem ampla área de distribuição no leste da América do Sul, desde a Venezuela e guianas até a Argentina, sendo, ainda, muito comum nos campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil. Animal de hábitos noturnos, é mais encontradiço na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de 1 a 2 filhotes por parição.

Mamífero desdentado, é o gigante dos tatus e vive em pequenos bandos. É o maior e mais raro dos tatus vivos e é um bicho que só briga quando inevitável. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria.

Vive na Floresta Amazônica e em trechos de Mato Grosso, longe de zonas povoadas. Este animal vive muito mal em cativeiro, por isso é difícil encontrá-lo em zoológicos. Ele faz parte das 207 espécies de animais que estão ameaçados de extinção, apesar de serem protegidos por lei.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Araça boi uma palnta do cerrado


A Eugenia stipitata, conhecida popularmente como araçá-boi, é uma planta pertencente à família Myrtaceae originária da região Amazônica, adaptável ao clima tropical úmido. A planta é um arbusto de até 3 metros de altura. Seus frutos pesam de 30 a 300 g, com casca de cor amarelo ouro bastante fina, com 4 a 10 sementes de 1 cm de comprimemnto. A polpa é bastante ácida e é utilizada para confecção de suco, sorvetes e geléias.

A planta é propagada por sementes e produz no primeiro ano após o plantio. O espaçamento varia de 3 a 4 metros e desenvolve-se melhor a pleno sol. A planta frutifica 4 a 5 vezes ao ano. Seus frutos são bastante suscetíveis à mosca do fruto e a planta suscetível à ferrugem. Pode ser encontrado em todo o territorrio nacional menos na região sul.

Comunicado importante

pessoal, vou viajar amanhã quinta-feira e so retornarei no domingo.ok apartir de domingo volto a normalidade ok. Obrigado pela cooprensão

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cutia um animal do cerrado


A cutia (Dasyprocta aguti) (também conhecida como cotia) é um mamífero roedor, da família Dasiproctidae, gênero Dasyprocta, de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 cm. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.

As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos, e o quinto dedo muito reduzido. Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Sua coloração é variável entre as espécies.

A sua pelagem apresenta um efeito especial, aparentando ser dourada. Cada pelo possui zonas de várias cores, desde branco a castanho escuro. Este efeito de zonagem, comum em muitos outros animais tais como o lobo-cinzento, é causado por uma substância chamada eumelanina, que, durante o crescimento do pelo, é produzida de forma intermitente, dando origem a esse efeito. Por esta razão é usada a designação aguti para referir genericamente este efeito na pelagem dos animais.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tamboril uma planta do cerrado


O Tamboril (Enterolobium maximum Ducke) é uma árvore de origem brasileira, frondosa, sem cheiro, de cerne marrom-claro a cinza-rosado, típica das matas da região do Pará, Amazonas e Mato Grosso. Ao contrários das madeiras-de-lei, possui baixa durabilidade ao ataque de fungos, cupins e insetos de madeira seca. Apesar disso, é muito utilizada na fabricação de móveis e brinquedos, pois é de fácil manejo e acabamento. De crescimento rápido, pode chegar a mais de quatro metros em dois anos.

Outros nomes populares: Fava-bolacha, fava-orelha-de-negro, fava-tamboril,faveira-grande, monjobo,timbaúba, orelha-de-negro.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Bicho-preguiça um animal do cerrado


preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos).

Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)

De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.
Classificação
As preguiças modernas se dividem em dois gêneros: Bradypus, as preguiças-de-três-dedos e Choeloepus, as preguiças-de-dois-dedos. O número de dedos varia somente nas patas anteriores. Ambos os gêneros apresentam nas patas traseiras três artelhos. Apesar de terem modos de vida e aparências semelhantes, as preguiças não são parentes próximas. As do gênero Bradypus se aproximam mais dos membros da família Megaterídeos, enquanto as Choloepus pertencem aos Megaloniquídeos
Espécies
Família Bradypodidae: três dedos
Bradypus variegatus
Bradypus tridactylus
Bradypus torquatus
Família Megalonychidae: dois dedos
Choloepus hoffmanni
Choloepus didactylus
Inclui também algumas espécies extintas de preguiça-gigante
As preguiças vivem apenas nas matas do continente americano e estão divididas em seis espécies diferentes, que podem ter dois ou três-dedos nas patas anteriores.

Apesar de ocuparem o mesmo nicho ecológico, dificilmente se verifica a presença dos dois gêneros em uma mesma área.

No Brasil, existem as seguintes espécies de três-dedos:

Preguiça-comum (B. variegatus) que também é encontrada de Honduras ao norte da Argentina e todas as florestas do Brasil.
Preguiça-de-bentinho (B.tridactylus) que também vive na Venezuela, Bolívia, Rio Orinoco, Guianas
Preguiça-de-coleira (B. torquatus) que vive somente nos nos trecho da Mata Atlântica que vão do Rio de Janeiro ao sul da Bahia, sendo esta a espécie mais ameaçada de extinção.
Em 2001 foi descoberta uma nova espécie no Panamá, a preguiça-anã (B. pygmaeus)

A preguiça-de-dois-dedos (Choloepus didactylus) é encontrada da América Central até São Paulo, no Brasil.

A preguiça-real (Choloepus hoffmanni) vive nas florestas tropicais, desde a Nicarágua até o Brasil Central.

São animais de porte médio (cerca de 3,5 a 6 kg quando adultas), de coloração geral cinza, tracejada de branco ou marrom-ferrugem, podendo ter manchas claras ou negras. A pelagem pode parecer esverdeada graças às algas que se desenvolvem na sua pelagem e que servem de alimento para as lagartas de determinadas espécies de mariposa, que vivem associadas aos bichos-preguiça.

O pelo cresce em sentido diferente dos demais mamíferos, isto é, cresce do ventre em direção ao dorso. Essa adaptação se dá ao fato da preguiça passar quase o tempo todo de cabeça para baixo, o que ajuda a água da chuva a correr sobre o corpo do animal.

Possuem membros compridos, corpo curto, cauda curta e grossa, adaptados para o seu modo de vida (sempre pendurados em galhos da copa de árvores altas).

Possuem 8 ou 9 vértebras cervicais, o que lhes possibilita girar a cabeça 270° sem mover o corpo. Seus movimentos são sempre muito lentos e costumam dormir cerca de 14 horas por dia, por isso receberam o nome.

A sua temperatura corporal é sempre muito próxima à do ambiente, sendo por isso considerados animais homeotérmicos imperfeitos.

Dieta
As preguiças alimentam-se de folhas novas de um número restrito de árvores, dentre as quais se conhece a embaúba, a ingazeira, a figueira, a tararanga. O estômago dos bichos-preguiça é um tanto semelhante ao dos animais ruminantes, pois é dividido em quatro compartimentos e contém uma rica flora bacteriana, que permite a digestão inclusive de folhas com alto teor de compostos naturais tóxicos.

Os dentes das preguiças não têm esmalte, por isso só se alimentam de brotos e folhas. Estão sempre crescendo devido ao contínuo desgaste. Por não ter incisivos, a preguiça parte as folhas usando seus lábios duros.

Podem também se nutrir lambendo as algas que crescem em seus pêlos.

As preguiças nunca bebem água pois a quantidade que elas necessitam para viver é absorvida do próprio alimento, através das paredes intestinais, durante o processo de digestão.
Reprodução
A gestação da preguiça dura quase onze meses. O recém-nascido mede de 20 a 25 cm e pesa cerca de 260 a 320 g. As fêmeas dos bichos-preguiça carregam o filhote nas costas e ventre durante aproximadamente os nove primeiros meses de vida. Durante esse período, a mãe protege o filhote, enquanto ele se prepara para sobreviver sozinho no ambiente da mata.

A expectativa de vida para uma preguiça varia de 30 a 40 anos.

Hábitos
Preferem viver em árvores altas, com copa volumosa e densa e muitos cipós, onde se penduram usando as garras que, embora possam parecer assustadoras, praticamente não servem para nenhuma defesa, devido à lentidão dos seus movimentos. Graças a essa lentidão, à sua coloração e ao fato de permanecerem na copa de árvores muito altas, é muito difícil enxergar as preguiças na mata. Mesmo assim, elas têm predadores naturais, como a Harpia, as onças e algumas serpentes.

Várias espécies de besouro e ácaro se alimentam das fezes das preguiças e usam esses animais principalmente como transporte (forésia).

Urinam e defecam apenas a cada 7 ou 8 dias, sempre no chão, próximo à base da árvore em que costuma se alimentar. Com isso, há uma reciclagem dos nutrientes contidos nas folhas ingeridas pelo animal, que são parcialmente devolvidos à árvore através dos seus dejetos.

Apesar de lentas em terra, as preguiças são excelentes nadadoras.

Status de conservação
Atualmente, o principal predador desses animais é mesmo o homem, que as comercializa em feiras livres e nas margens de rodovias. A ação do homem sobre esses animais tem sido muito facilitada, nos últimos tempos, pela acelerada fragmentação e destruição das matas, o que leva as preguiças a se locomoverem desajeitadamente pela superfície do solo, de uma ilha de mata para outra, em busca de sobrevivência, ficando totalmente expostas à caça e à captura.

A preguiça-de-três-dedos é muito procurada como animal de estimação. Contudo, seu metabolismo lento e adaptado as condições de vida na floresta mostra-se extremamente vulnerável a doenças, causando uma alta mortalidade entre animais em cativeiro.

Graças ao seu temperamento agressivo e a seus caninos afiados, a preguiça-de-dois-dedos não é valorizada como bicho de estimação.

Devido a seu habitat limitado à copa das árvores, e a seus hábitos alimentares especializados, a preguiça é muito afetada pela diminuição das florestas tropicais. Estima-se que venha a ser espécie ameaçada em futuro próximo.

No Brasil ocorrem todas as espécies de preguiças de três dedos, estando o B. torquatus restrito à Mata Atlântica.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mulungo uma planta do cerrado


A suinã (Erythrina velutina) é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, presente nas margens dos rios entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina, e na região nordeste do país.

Outros nomes populares: mulungu, canivete, corticeira, corticeira-do-banhado e eritrina.

Simbolicamente, ela é conhecida por possuir alto poder de regeneração. Mesmo quando cortada, a árvore de mulungu renasce ainda mais forte e florida. Muitas pessoas usam suas folhas em chás, devido à sua propriedade calmante.

Mede entre 3 a 5 metros, possui caule espinhoso e folhas grandes. Suas flores são vermelhas vistosas em forma de candelabro.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

IRARA UM ANIMAL DO CERRADO


A irara (Eira barbara) é um animal carnívoro da família dos mustelídeos. É a única espécie do género Eira. Têm um aspecto semelhante às martas e fuinhas, podendo atingir um comprimento de 60 cm (não incluindo a cauda). As iraras habitam as florestas tropicais da América Central e América do Sul.

A irara é também conhecida no Brasil pelo nome de papa-mel, porque esse é um de seus alimentos preferidos. Nos países de língua espanhola, que constituem uma grande parte de seus domínios, a irara é chamada "cabeza de cejo", que significa "cabeça de velho". Sem dúvida é porque o animal tem uma cabeça cinzenta sobre o corpo negro e também porque suas orelhas curtas e arredondadas lhe dão um ar "humano".

Espalhada desde o sul do México até a Argentina, a irara é uma parenta da marta. Seu corpo é esguio, o pescoço alongado e as pernas compridas. Habita as florestas e também os campos. É um escalador muito ágil a as habilidades manuais ficam evidenciadas quando na capitura de um de seus principais alimentos, o mamão. Sem dificuldade alguma ela chega à região dos frutos, prende-se ao alto da árvore com as patas trazeiras e a cauda e com as patas dianteiras vai "desrosquando" a fruta até que a mesma se solte do caule: as palmas de suas patas são lisas, as garras parcialmente retrateis e as articulações de suas pernas lhe permitem "virar as patas" para descer das árvores com a cabeça voltada para baixo.

As iraras são ativas dia e noite, mas descansam nas horas quentes do dia. São escansoriais,solitárias,mas podem ser vistas aos pares, costumam deixar marcas de cheiro nos galhos por onde passam. Adoram frutos e mel, mas são principalmente carnívoras: caçam ratos, aves, esquilos e até cutias. Os filhotes nascem cegos, mas inteiramente cobertos de penugem negra e são facilmente confundidos com filhotes de lontras, porém não apresentam hábitos aquáticos como estes, embora saibam nadar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Bacurizeiro uma planta do cerrado


O bacurizeiro (Platonia insignis ant. Platonia esculenta) é uma grande árvore, da família das Clusiaceae (ant. gutíferas). Nativa da região das Guianas, do Brasil (da Amazônia ao Piauí), Paraguai e partes da Colômbia. Seu fruto recebe o nome de bacuri, mas também é conhecido como landirana, bacury, bakuri, pacuri, pakuri, pakouri, packoeri, pakoeri, maniballi, naranjillo.
É uma árvore decídua de estação seca, de 25 a 40 metros de altura. Tem folhas de 8 a 15 centímetros de comprimento, lanceoladas, coriáceas, flores rosadas de 5 a 7 centímetros, com 5 pétalas e numerosos estames. O fruto são bagas grandes, globosas e amarelas, com polpa amarelada e epicarpo amarelo.
Utilização
Possui muito fósforo, ferro e vitamina C. Do bacuri é feito refrescos e doces, cremes as sementes fornecem óleo que é utilizado como remédio caseiro no tratamento de doenças de pele.
Sua casca exsuda resina usada em veterinária e sua madeira é nobre.
Também foi usada na receita de fabricação de um chopp da cervejaria Amazon Beer de Belém no Pará.
O papagaio Pionites leucogaster foi visto polinizando-o, portanto o bacurizeiro é uma espécie ornitófila.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cuíca-d'água um animal do cerrado


A Cuíca-d'água (Chironectes minimus) é um marsupial da família dos didelfídeos, semi-aquático e noturno, encontrado nos rios e lagos do Sul do México até a Argentina. Tais animais medem cerca de 30 cm de comprimento do corpo, cauda longa, dorso cinza com grandes manchas negras e patas traseiras adaptadas à vida aquática. Alimentam-se de peixes, crustáceos e invertebrados aquáticos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ingá uma planta do cerrado


Ingá, fruto da Ingazeira (árvore da subfamília Mimosoideae, muito comum nas margens de rios e lagos), é muito procurado pela fauna e pelo homem por suas sementes envolvidas pela sarcotesta branca e adocicada. De acordo alguns, ingá é nome de origem indígena, - que significa "embebido, empapado, ensopado", devido talvez à consistência de sua polpa aquosa (sarcotesta) que envolve as sementes.O ingazeiro costuma apresentar floração mais de uma vez por ano.

São conhecidas cerca de 300 espécies do gênero Inga, e o atual centro de diversidade do gênero é a floresta amazônica, mas o gênero possui representantes no México, Antilhas Maiores e Menores e em toda a América do Sul, sendo um gênero exclusivamente neotropiccal. Em geral, os ingás preferem nascer às margens dos rios, devido à grande quantidade de sementes levadas e depositadas nas várzeas pelas enchentes.

Descrição
Todas as espécies de ingá produzem frutos em vagens, que podem atingir até mais 1 m de comprimento, dependendo da espécie, mas no geral, a maioria das espécies possuem frutos com até cerca de 10 – 30 cm de comprimento. As espécies são facilmente reconhecidas a nível de gênero por apresentares folhas compostas, paripinadas, raque foliar normalmente alada, nectários foliares entre cada par de folíolos e sarcotesta envolvendo as sementes. Esta última característica é única na subfamília, o que diferencia Inga dos demais gêneros. E existem várias espécies, que se diferenciam pelo tamanho do fruto, outras pelo tamanho e tipo dos nectários foliares, porém, quase sempre, se utiliza vária características morfológicas para diferenciar as espécies, tarefa que nem sempre é fácil.

A polpa que envolve as sementes, denominada em termos corretos de sarcotesta é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais, e é consumida ao natural.

Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá).

A árvore pode chegar a uma altura de 15 metros, é muito utilizada para sombreamento dos cafezais. A planta prefere solos arenosos perto de rios. Com flores de coloração branco-esverdeada, a ingazeira frutifica praticamente em todo o ano.

Espécies
Há vários táxons, como Inga vera subsp. affinis (ingá-doce), Inga laurina (ingá-feijão), Inga subnuda subsp. luschnatiana, Inga marginata, Inga edulis (ingá-cipó), Inga barbata, Inga virescens e outros.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Porco espinho um animal do cerrado


Em Portugal, designa-se por ouriço-caixeiro o Erinaceus europaeus, um mamifero insectivoro da familia Erinaceidae.

No Brasil, ouriço-caixeiro (Coendou prehensilis) é um porco-espinho arborícola, solitário, notívago e frugívoro, encontrado em florestas tropicais do México até na América do Sul.

O Coendou prehensilis é um pequeno mamífero de 18 a 20 cm de comprimento e cerca de 1 kg de peso máximo, seu corpo é coberto por espinhos curtos e pontiagudos em cor esbranquiçada ou amarelada, misturada com o pelo mais escuro. Esse animal tem hábitos arborícolas e transita com freqüência pelas bordas das matas de galeria, onde pode entrar em contato com animais domésticos e pessoas, ele são animais noturnos, mas que no final do dia já começam a ficar bastante activos. À noite saem para procurar presas, tendo que seu olfato e audição são bastantes aguçados, eles também são animais solitários e territoriais, só se encontram nos meses de abril e agosto para se reproduzirem. Cada ninhada é composta de quatro a sete filhotes, que nascem em um ninho construído com folhas secas. Com três meses de idade, eles podem deixar o ninho. São animais que em condições ideais podem viver até sete anos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Monjoleiro uma árvore do cerrado

Senegalia polyphylla é o nome científico da planta que possui como nomes populares: anjico-branco (em Minas Gerais e Paraná), anjiquinho (em Minas Gerais), espinheiro (no Mato Grosso), espinheiro-branco (em Sergipe), guarucaia (em São Paulo), monjoleiro (em Minas Gerais, Paraná e São Paulo), paricá-branco de espinho (no Pará), paricá-rana (também no Pará).

Esta leguminosa apresenta porte arbóreo ou arbustivo e acúleos retos ou incurvos, enegrecidos, sem pontas avermelhadas. Apresenta grande variação morfológica e possui três variedades descritas (Rico-Arce 2007).

É uma espécie com ampla distribuição, ocorrendo desde o México à Argentina. No Brasil ocorre nos estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. Está presente na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.

Contribui significativamente, em determinadas áreas, para o índice de valor de cobertura (Silva & Nascimento 2001). É característica dos estágios iniciais de sucessão secundária, sendo recomendada para reflorestamentos mistos com essências nativas (Araújo-Neto et al. 2002).

sábado, 15 de janeiro de 2011

Caititu um animal do cerrado


Caititu, cateto, tateto, patira, pecari ou porco-do-mato (Tayassu tajacu) é um mamífero da ordem dos artiodáctilos, família Tayassuidae da América do Sul.

Morfologia
O caititu é erroneamente chamado de porco-do-mato devido à sua aparente semelhança com os javalis (Sus scrofa). Entretanto, várias características anatômicas o tornam diferente, tais como: a presença de uma glândula odorífera na região dorsal e de uma cauda vestigial de 15 a 55 mm; o osso da perna fundido ao do pé, que resulta em três dígitos na pata posterior, o fígado reduzido, a ausência de vesícula biliar e a presença de um estômago compartimentalizado em estômago glandular, bolsa gástrica e dois sacos cegos (o saco cego cranioventral e saco cego caudodorsal). A presença desse tipo de estômago permite que os caititus se alimentem de itens diversos, incluindo alimentos fibrosos, sobras de legumes, frutos e pequenos vertebrados.

Dentre as três espécies de pecaris existentes, os caititus são os de menor porte. Quando adultos, medem de 75 a 100 cm de comprimento e aproximadamente 45 cm de altura. O peso varia de 14 a 30 kg. A espécie apresenta uma cauda vestigial e um focinho alongado com disco móvel terminal, patas curtas e delgadas e pés pequenos proporcionalmente ao resto do corpo. As patas dianteiras possuem quatro dígitos, sendo dois destes funcionais e as traseiras possuem um dos dígitos não funcional. A espécie possui 38 dentes, sendo os caninos superiores os que mais se destacam. Diferentemente dos porcos verdadeiros, seus caninos são relativamente pequenos e com o crescimento reto e para baixo. Possuem o comportamento de bater os dentes como mecanismo de defesa quando se sentem ameaçados.

A pelagem é longa e áspera, geralmente de tonalidade cinza mesclada de preto, com uma faixa de pelos brancos ao redor do pescoço que dá o aspecto de um colar. Na região dorsal possuem uma crina de pelos mais longos e escuros, que eriçam em situações de estresse ou quando demonstram comportamentos de ameaça. Não existe dimorfismo sexual nessa espécie. No entanto, é possível visualizar o escroto dos machos a curtas distâncias. A glândula dorsal se localiza de 15 a 20 cm na região anterior a base da cauda e tem como função a marcação territorial e social.

Hábitos
Em condições naturais, os hábitos alimentares dos caititus são determinados de acordo com a disponibilidade de alimento. Nas regiões áridas dos Estados Unidos, alimentam-se basicamente de plantas suculentas do gênero Opuntia, já na caatinga brasileira, um amplo bioma xerófito, sua alimentação se compõe de raízes, tubérculos e sementes, visto que a disponibilidade de frutos e folhas depende de um regime de chuvas que pode não existir durante os períodos de secas severas nessa região. Nas florestas tropicais são essencialmente frugívoros, sua alimentação principal são frutos, folhas, raízes e tubérculos, mas podem, eventualmente, consumir larvas, insetos, anfíbios, répteis, entre outros, como fonte de proteína.
Ascendência
Os pecaris divergiram de um ancestral comum dos porcos verdadeiros (Suidae) durante o Eoceno na Eurásia há mais de 37 milhões de anos, portanto, já tiveram ocorrência na Europa e Ásia, mas, atualmente, são animais estritamente americanos. A migração, da América do Norte para a América do Sul, ocorreu durante o grande intercâmbio de mamíferos, no final do período Terciário. TONNI E PASQUALI (2002) relataram que, de acordo com registros fósseis, os pecaris foram um dos primeiros mamíferos norte-americanos que chegaram à América do Sul e que, portanto são os artiodáctilos sul-americanos mais antigos.
Habitat
Atualmente, os pecaris distribuem-se desde o sul dos Estados Unidos, passando por toda América Central e América do Sul a leste dos Andes, até o norte da Argentina.

Esses animais habitam uma grande variedade de ambientes, como áreas desérticas e campos abertos do Arizona e Texas, nos Estados Apesar dessa ampla distribuição, os caititus não habitam áreas de altitudes elevadas.

A unidade social dos caititus varia consideravelmente em tamanho, mas eles tendem a formar na natureza grupos sociais coesos e estáveis, de 5 a 15 indivíduos de diferentes faixas etárias, com um ou mais machos e várias fêmeas adultas. Existe a hipótese de que os caititus foram selecionados para viver em grupos, como uma estratégia para defesa conjunta contra os predadores, já que são presas de grandes carnívoros como os jaguares e coiotes na América do Norte e de onças-pintadas, pardas e, ocasionalmente, de jacarés no Brasil. Em determinadas épocas do ano, ocorre a formação de grandes agrupamentos com mais de 50 animais, pela fusão de dois ou mais grupos. É possível que esses agrupamentos aconteçam como uma resposta dos pecaris às condições de forrageamento ou aos maiores riscos de predação.

SOWLS (1984) registrou que os grupos de caititus vivem em áreas de vida, de 50 a 800 ha nos EUA e, em regiões tropicais, a área varia de 143 a 685 ha. Dentro dos limites de área de vida, os indivíduos do bando, caminham, alimentam-se e descansam, juntos. Os grupos defendem ativamente o território, que consiste de uma zona central, que é usada exclusivamente pelos membros do bando, e as áreas de borda, que são usadas por membros de grupos adjacentes. Não existem interações entre os bandos, mas, ocasionalmente, alguns indivíduos podem mudar de bando e não retornar ao seu grupo original.

A glândula de cheiro presente nesses animais produz uma substância oleaginosa de forte odor, que é utilizada em contextos sociais e não-sociais, como, por exemplo, quando é esfregada em árvores e outros objetos para a marcação territorial. Os grupos de caititus se mantêm coesos através dessas marcações nos indivíduos, pois têm pouca orientação visual, mas o olfato bastante desenvolvido. Através dos comportamentos de esfregamento, recíproco e não-recíproco, os animais esfregam suas glândulas de cheiro uns nos outros, possibilitando aos indivíduos reconhecerem a identidade dos membros do grupo, mantendo, dessa forma, a integridade do bando.

Bacupari uma árvore do cerrado


Bacupari (Garcinia gardneriana (Planchon et Triana) Zappi; Clusiaceae)

Sinonímia: Bacopari, Baacuri-mirim, Bacoparé, Bacopari-miúdo, Bacuri-miúdo, Escropari, Limãozinho, Mangostão-amarelo, Remelento

Sinonímia botânica: Calophyllum madruno Kunth, Garcinia madruno (Kunth) Hammel, Rheedia acuminata (Ruiz & Pav.) Planch. & Triana, Rheedia gardneriana Planch. & Triana, Rheedia kappleri Eyma, Rheedia madruno (Kunth) Planch. & Triana, Rheedia spruceana Engl., Verticillaria acuminata Ruiz & Pav

O fruto do Bacupari pode ser encontrado no Brasil da região Amazonica ao Rio Grande do Sul. Hoje em dia é muito difícil encontrar uma árvore dessa fruta, principalmente em regiões urbanas. O viveiro Manequinho Lopes, do Parque do Ibirapuera em São Paulo, recebeu em julho de 2008 a doação de duas mudas com aproximadamente 1,0m de altura e 2,5 anos. Outra muda foi plantada nos jardins da PRODESP, Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, sediada no município de Taboão da Serra (SP).

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Guaxinim um animal do cerrado


O mão-pelada (Procyon cancrivorus) é um mamífero carnívoro da família dos procionídeos bastante parecido com o guaxinim, porém não possui patas esbranquiçadas. Esse animal habita a região da Costa Rica ao Uruguai. Mede cerca de 60 cm de comprimento, vivendo próximo aos mangues e alimentando-se de caranguejos e insetos. Também é conhecido pelos nomes de cachorro-do-mangue, iguanara, jaguacampeba e jaguacinim.