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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pequi uma árvore nativa do cerrado




O pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano.


Dele é extraido um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.
Ocorrência
Símbolo da cultura do estado brasileiro de Goiás, o pequi pode também ser encontrado em toda a região Centro-Oeste (considerada a capital da fruta) e nos estados de Rondônia (ao leste), Minas Gerais (norte e oeste), Pará (sudoeste), Tocantins, Maranhão (extremo sul), Piauí (extremo sul), Bahia (oeste), Ceará (sul), e nos cerrados de São Paulo e Paraná. Em Goiás podem ser encontradas todas as variedades, cuja frutificação ocorre entre os meses de setembro e fevereiro. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo[1].

É encontrado também na Bolívia[2]
Usos
Nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, o pequi começa a ser utilizado na culinária de Goiás. Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era utilizado tão somente para a fabricação do Sabão de Pequi, de propriedades terapêuticas.


Frutos na árvoreO fruto pode ser apreciado em variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Além de doces e sorvetes.


À vendaSua polpa macia e saborosa deve ser comida com cuidado, uma vez que a mesma recobre uma camada de espinhos que, se mordidos, fincam-se na língua e no céu da boca, provocando dores, risco este que deixa de existir, uma vez assimilada a técnica de degustação que é de fácil aprendizado. Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.
Propriedades do pequi
Recentemente, foi descoberta uma propriedade incrível do óleo de pequi, que antes mesmo de poder ser explorada pelo Brasil, já foi patenteada pelos japoneses. Ela foi recentemente batizada de CSL, ou "Chemical strengthener layer". Segundo as pesquisas, basta adicionar 50ml de óleo de pequi para cara 4l de óleo mineral, para que se consiga o efeito da super dureza em qualquer material metálico, e ele inclusive aumenta a carga de molas se for aplicado uniformemente. Existem testes em motores com cabeçotes totalmente originais, girando mais de 10.000 rotações por minuto, sem indícios de fadiga ou quebra.
Fontes: Wikipedia
Espero que tenham gostado

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