segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Tamanduá-Mirim um animal que corre risco de extinção
O Tamanduá-mirim (nome científico: Tamandua tetradactyla) é um mamífero xenartro da família Myrmecophagidae, sendo encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. Possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso de coloração amarelada, restante do corpo negro, formando uma espécie de colete, cauda longa e preênsil e patas anteriores com quatro grandes garras.
Tem hábitos preferencialmente noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o crepúsculo. Mamífero, prefere alimentar-se de insetos, sendo a formiga e o cupim seus preferidos. Utiliza as fortes garras para fazer um buraco no cupinzeiro e com a língua captura os insetos.
Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.
Comunicado importante
Pessoal como vou viajar, e so vou voltar dia 3 de Janeiro de 2011, em janeiro já vou trazer novidades aqui no blog. E Obrigado pela compreensão de todos e até mais e feliz ano novo.
sugestões ou críticas comentem na postagem ou mande um email para tudosobreocerrado@gmail.com
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domingo, 26 de dezembro de 2010
Assa-Peixe uma planta do cerrado
O Assa-Peixe (Vernonia polysphaera) é uma planta do género Vernonia, nativa do Brasil, nasce em beira de estradas, esgotos e terrenos baldios. O mel das abelhas criadas junto a plantações de assa-peixe é delicioso, com sabor leve como o da laranjeira. Rica em sais minerais, diurética, a erva também tem ação balsâmica e expectorante. A folha do assa-peixe ajuda a combater as afecções da pele, bronquite, cálculos renais, dores musculares, gripes, pneumonia, retenção de líquidos e até tosse.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Ariranha um aniamal do cerrado
A ariranha, lontra-gigante, lobo-do-rio ou onça-d'água (Pteronura brasiliensis), é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas.
A ariranha é a maior espécie da sub-família Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir cerca de 180 centímetros de comprimento, dos quais 65 compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e pesam até 26 kg. A ariranha têm olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, excepto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca.
A ariranha vive e caça em grupos que podem chegar aos dez indivíduos e alimenta-se dos peixes, que habitam os rios da América do Sul, principalmente de caracídeos como a piranha e a traíra. Ingere-os sempre com a cabeça fora d'água, freqüentemente nadando pitorescamente para trás. Em condições de escassez, os grupos caçam pequenos jacarés e cobras, que podem inclusive ser pequenas anacondas. No seu habitat, as ariranhas adultas são predadores de topo da cadeia alimentar.
A época do acasalamento é na estação das chuvas, que pode ir de janeiro a março e resulta em gestações de 65 a 72 dias. Apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz. Entre maio e setembro, as fêmeas dão à luz uma ninhada de pequenas lontras que são educadas em conjunto por todo o grupo. As crias ficam numa toca durante os primeiros três meses, após o que são integradas na vida do grupo. As ariranhas atingem a maturidade sexual entre os dois e os três anos de vida.
É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat. A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras causam vítimas entre as lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e mais intensamente ainda nas ariranhas que estão no topo da cadeia alimentar. Entre os metais o que mais freqüentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas a caça furtiva por causa da pele, que foi mais intensa no passado.
Os primeiros sucessos reprodutivos em cativeiro foram produzidos pela Fundação Zoológico de Brasília, onde os animais desfrutam de um ótimo recinto. A espécie protagonizou um episódio trágico no zoo: um militar, o Sargento do Exército Brasileiro Sílvio Delmar Hollenbach, atirou-se no recinto objetivando salvar um garoto que lá caíra, e apesar de ter concluído seu objetivo acabou morrendo dias depois, em virtude de uma infecção generalizada, causada pelas inúmeras mordidas.
Características
A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a maior em peso. Os machos possuem de 1.5 a 1.8 metros de comprimento e as fêmeas de 1.5 a 1.7 metros. . O peso varia de 32 a 45.3 kilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.
Ataques a Humanos
Ataques registrados de Ariranhas são raros, a maioria ocorrido acidentalmente na região da bacia amazônica.
Porém em 1977 um ataque resultou na morte do Sargento Silvio Delmar Hollenbach no Jardim Zoológico de Brasília
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Feliz natal e um próspero ano novo
O tudo sobre o cerrado blog que defende o cerrado com unhas e dentes, deseja para você um feliz natal que sua ceia hoje seja maravilhosa e a aproveite este momento único a cada ano que nos faz renovar as esperanças de um mundo melhor, e um 2011 repleto de conquistas, saúde, dinheiro no bolso, e principalmente felicidades . Duma coisa e certeza ano que vem vamos estar mais fortes na luta em defesa do cerrado conto com vocês até mais e aguardem as novidades no blog em janeiro.
Abraços
Abraços
Algodão-do-cerrado uma planta do cerrado
Algodão-do-cerrado(Cochlospermum regium) é uma espécie de subarbusto da família Cochlospermaceae, nativa do Cerrado, segundo maior bioma brasileiro, onde pode ser encontrada em cerrado sentido restrito.
Na época da seca, a planta perde todas as folhas, que são simples, de filotaxia alterna. Pode ser utilizada como ornamental, possuindo propriedades medicinais.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Gambá um animal do cerrado
Gambá (de guámbá, o ventre aberto, a barriga oca por causa da bolsa onde cria os filhos é o nome popular de um mamífero marsupial típico das Américas. É um dos maiores marsupiais da família dos didelfídeos, pertencentes ao gênero Didelphis, que habitam do sul do Canadá à Argentina e são onívoros. Na natureza têm como principal predador o gato-do-mato (Leopardus spp.), enquanto nas cidades são freqüentemente atropelados por terem a visão ofuscada pelos faróis e por terem pouca mobilidade – exceto nas árvores. São ainda confundidos por vezes com o cangambá (Mephitis mephitis), que embora se assemelhe, não é um marsupial, mas sim um mustelídeo.
Características
Os gambás são animais com 40 a 50 centímetros de comprimento, sem contar com a cauda que chega a medir 40 cm, com um corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição poliprotodonte (fórmula dental: 5/4, 1/1, 3/3, 4/4 = 50). A cauda tem pêlos apenas na região proximal, é escamosa na extremidade e é preênsil, ou seja, tem a capacidade de enrolar-se a um suporte, como um ramo de árvore. As patas são curtas e têm 5 dedos em cada mão, com garras; o hálux (primeiro dedo das patas traseiras) é parcialmente oponível e, em vez de garra, possui uma unha,têm marsúpio e,ao contrario da maioria dos marsupiais,sua cauda é menor que seu corpo
Reprodução
Os gambás podem reproduzir-se três vezes durante o ano, dando 10 a 20 filhotes em cada gestação, que dura 12 a 14 dias. Como nos restantes marsupiais, ao invés de nascerem filhotes, nascem embriões com cerca de um centímetro de comprimento, que se dirigem para o marsúpio, onde ocorre uma soldadura temporária da boca do embrião com a extremidade do mamilo. Os filhotes permanecem no marsúpio até 4 meses e, quando crescem mas não são ainda capazes de viver sozinhos, são transportados pela mãe em seu dorso. Em cativeiro, o período de vida é de 2 a 4 anos.
Comportamento
Os gambás não vivem em grupos, mas na época da reprodução eles formam casais e constroem ninhos com folhas e galhos secos em buracos de árvores.
Seus hábitos são noturnos, por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos e aves (ovos, filhotes e adultos).
Embora possuam uma grande diversidade de presas, os gambás são animais de movimentos lentos e de pouca agilidade, exceto para trepar em árvores, utilizando a cauda preênsil.
Distribuição geográfica
Os gambás podem ser encontrados em várias regiões das Américas, desde o Canadá até a Argentina. No território brasileiro há pelo menos quatro espécies:
Didelphis aurita - Gambá-de-orelha-preta: em todo o Estado de São Paulo, principalmente nas regiões de Mata Atlântica deste e dos estados próximos; ocorre também no norte do Rio Grande do Sul e Amazônia;
Didelphis albiventris - Gambá-de-orelha-branca: Brasil Central, especialmente no Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul; também endêmico no Nordeste, especialmente Pernambuco, onde é denominado timbu;
Didelphis marsupialis – Gambá-comum: Desde o Canadá ao norte da Argentina e Paraguai; no Brasil, principalmente na região amazônica
Didelphis paraguaiensis - Rio Grande do Sul e Mato Grosso, podendo também ser encontrado no Paraguai.
Didelphis virginiana - Gambá-da-Virgínia: desde o Canadá ao norte da Argentina.
Variedade de nomes
O gambá também chamado mucura (Amazônia e Brasil meridional), sarigué, sariguê, saruê ou sarigueia (Bahia), timbú ou cassaco (Pernambuco ao Ceará), micurê (Paraguai e Mato Grosso) ou opossum (Estados Unidos da América).
O nome gambá tem origem na língua tupi-guarani, onde "gã'bá" ou "guaambá" significa uma mama oca, uma referência ao marsúpio, a bolsa ventral onde se encontram as mamas e onde os filhotes vivem durante parte de seu desenvolvimento.
Espécies
Didelphis albiventris Lund, 1840 - Gambá-de-orelha-branca
Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826 - Gambá-de-orelha-preta
Didelphis imperfecta Mondolfi e Pérez-Hernández, 1984
Didelphis marsupialis Linnaeus, 1758 - Gambá-comum
Didelphis pernigra J.A. Allen, 1900
Didelphis virginiana Kerr, 1792 - Gambá-da-virgínia
†Didelphis solimoensis
Curiosidades
O gambá é o ator principal de muitos fatos e ditos populares da cultura brasileira. Um dos aspectos mais marcantes é o líquido fétido produzido pelas glândulas axilares, utilizado pelo animal como defesa. Na fase do cio, a fêmea costuma exalar este odor para atrair os machos. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. O gambá tem especial predileção por sangue, por isso é conhecido como sanguinário.
A espécie D. marsupialis foi o primeiro marsupial a ser conhecido pelos europeus. Segundo a História da América, Vicente Yáñez Pinzón foi quem, em 1500, levou este animal para a Europa, o que causou estranheza, uma vez que os marsupiais na Europa tinham sido extintos no período terciário, há mais de 60 milhões de anos.
Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas (Bothrops sp.), cascavéis (Crotalus spp.) e corais (Micrurus spp.), podendo atacá-las pela cabeça e ingeri-las pela mesma. Segundo um estudo científico, a dose letal em um experimento com gambás foi de 660 mg de veneno, o que corresponde a uma dose 4.000 vezes superior a suportada por bovinos de 400 kg.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Pata-de-vaca uma planta do cerrado
A pata-de-vaca (Bauhinia forticata), é uma árvore brasileira nativa da Mata Atlântica e de outros biomas.
Abrange 7 variedades:
Bauhinia forficata subsp. forficata 1986
Bauhinia forficata var. forticata
Bauhinia forficata var. grandifolia Benth. 1870
Bauhinia forficata var. latifolia Benth. 1870
Bauhinia forficata var. longiflora (Bong.) Benth. 1870
Bauhinia forficata var. platypetala (Burch. ex Benth.) Wunderlin 1973
Bauhinia forficata subsp. pruinosa (Vogel) Fortunato & Wunderlin 1986.
Ocorrência
América do Sul, na Argentina, Brasil (Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Uruguai, Paraguai, Peru,Bolívia e Peruibe.
Usos
Pouco usada em arborização urbana devido a seu tronco espinhoso, é no entanto portadora de uma das mais belas flores e folhagem entre as bauínias.
É usada tradicionalmente como medicamento, e tem sido objeto de estudos no controle da diabetes. Estudos científicos comprovaram que contém insulina. Essa árvore, nativa da Mata Atlântica, é pioneira e importante na regeneração de matas degradadas.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Morcego um animal do cerrado
Morceguinho-do-cerrado O Morceguinho-do-cerrado (Lonchophylla dekeyseri) é um morcego nectarívoro, tem dentes finos e agudos, e se alimenta também de insetos e frutas, mas prefere o néctar das flores.
Na hora de sugar o néctar, o morcego adejam como os beija-flores. Suas flores mais visitadas são as unhas-de-vaca, embiriçu e jatobá.
No Cerrado brasileiro, essas plantas geralmente florecem na seca, no período de maio a setembro.
Esse também é o período fértil, onde a fêmea fica grávida, com gestação que dura de dois a três meses.
O Morceguinho-do-cerrado está atualmente ameaçado de extinção, pois o local onde vive, o cerrado, está sendo desmatado e suas casas acabam sendo destruídas. A espécie só foi encontrada em áreas em que existem cavernas, as quais usam para abrigar-se.
Dados
Tamanho: De 45 a 65 milímetros.
Peso: De 10 a 12 gramas.
Habitat: Cerrado brasileiro.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Painera arvore do cerrado
várias espécies conhecidas como paineira no Brasil, quase todas pertencendo ao gênero Ceiba (antes, Chorisia da família Bombacaceae.
De todas, a mais conhecida é a paineira da espécie Ceiba speciosa (St.-Hill.) Ravenna, nativa das florestas brasileiras e da Bolívia, inicialmente descrita como Chorisia speciosa por Auguste de Saint Hilaire, em 1828.
Outros nomes vulgares: sumaúma, barriguda, paina-de-seda, paineira-branca, paineira-rosa, árvore-de-paina, árvore-de-lã, paineira-fêmea.
Outras espécies conhecidas como paineira:
Ceiba glaziovii
Eriotheca gracilipes: paineira-do-cerrado
Spirotheca rivieri: paiCaracterísticas
É uma árvore com até 20 metros de altura, tronco cinzento-esverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens.
O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese), e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a arvore está despida de folhas; é comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido "barriguda".
neira-amarela
As folhas são compostas palmadas, e caem na época da floração. As flores são grandes, com 5 pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum , com flores brancas.
Seus órgãos reprodutivos encontram-se unidos em um longo androginóforo.
Os frutos são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam (deiscentes), expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação, que é chamada paina.
A partir dos vinte anos de idade aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule, e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca. Diz-se no Brasil que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e pontiagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, a árvore continua dando sua contribuição hospedando os passarinhos. Esta não é uma regra para todas as paineiras; conforme foto abaixo, paineira de mais de 20 metros continuou com espinhos muito
Usos
A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não sendo muito aproveitada na confecção de tecidos, mas mais como preenchimento de travesseiros e brinquedos de pelúcia. Uma grande paineira pode deixar um tapete branco de paina caída aos seus pés no final da época de frutificação.
Especialmente por suas qualidades ornamentais — tronco imponente, normalmente bastante espinhosos quando a árvore é jovem, folhagem quase sempre decídua, de um verde muito brilhante, flores grandes e coloridas e frutos que expõem as painas como flocos de algodão em seus ramos —, as paineiras são cultivadas em meio urbano e em jardins, mesmo fora da sua área de ocorrência natural (como em Portugal).
Por terem crescimento rápido são bastante populares na recuperação de áreas degradadas.
Tapiti um animal do cerrado desconhecido
O tapiti (Sylvilagus brasiliensis), ou coelho-brasileiro, coelho-do-mato e candimba, é um mamífero lagomorfo, noturno, da família Leporidae, encontrado do México à Argentina.
Tal espécie mede entre 21 e 40 cm de comprimento, pesando até 1,25kg, É bem menor que a lebre européia (Lepus europaeus), com orelhas pequenas, estreitas e cauda muito reduzida. Tem coloração pardo-amarelado, mais escura no dorso e ventralmente mais clara.
Freqüenta as bordas de florestas densas, podendo ainda ser encontrados em banhados e margens de rios. É um animal de hábitos noturnos e durante o dia esconde-se em buracos ou tocas que ele mesmo cava, tendo uma área de ação reduzida. Alimenta-se de cascas, brotos e talos de muitos vegetais. O período de gestação é de aproximadamente 30 dias, podendo ocorrer duas ninhadas anuais, com dois a sete filhotes que nascem com os olhos bem fechados, sem pêlos e dependentes.
Apesar de tratar-se de uma espécie de ocorrência freqüente há pouco anos, atualmente tornou-se escassa e somente observada em áreas protegidas, onde ainda existem florestas. Faltam estudos sobre os impactos da competição entre a lebre européia e o tapiti, por espaço e alimento, abrigo e área de reprodução. A primeira, no entanto, é uma espécie naturalmente adaptada a áreas abertas, seus filhotes são nidífugos e tem áreas de ação maior que os tapitis. Em muitos aspectos, estas diferenças podem assumir significados vantajosos para a espécie exótica, com grande capacidade de adaptação, somadas ao fato de encontrar ambiente propício, com o desaparecimento das florestas, para dar lugar a campos de cultura e aumento de disponibilidade de alimento.
Comunicado
Desculpe por não ter postado ontem pessoal, pq fui visitar meus parentes e não tive tempo para pesquisar e postar mais vai voltar ao normal hoje, vou colocar 2 posts para vcs bem legal sobre animal e planta e vo atualiza o orkut twitter e facebook.
Agradeço a compreenssão.
Agradeço a compreenssão.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Capitão-do-campo uma planta do cerrado
Capitão-do-campo (Terminalia argentea) é uma árvore brasileira pioneira, nativa da floresta estacional semidecidual e do cerrado dos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Em São Paulo ocorre na Mata Atlântica do noroeste do estado, e nas matas ciliares e cerrados da região central, e está na lista de espécies ameaçadas.
Outros nomes populares: capitão, capitão-do-cerrado.
A dispersão de suas sementes se dá por anemocoria.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Préa um animal do cerrado
O preá (Cavia aperea) é um roedor de ampla distribuição na América do Sul, do gênero Cavia, família dos caviídeos. Mede cerca de 25 cm de comprimento. Possuem pelagem cinzenta, corpo robusto, patas e orelhas curtas, incisivos brancos e cauda ausente. Também é conhecido pelo nome de bengo. É aparentado com o porquinho-da-índia (Cavia porcellus).
É predada por aves de rapina, cobras, canídeos e felinos selvagens, bem como cães e gatos domésticos de propriedades rurais.
Avistados quatorze exemplares em Florianópolis,no Parque de Coqueiros ao lado continental das pontes, próximos da cerca divisória com a Escola de Gastronomia(CEFET)e perto da sede do parque.Em dias ensolarados passeiam na grama em busca de alimento.Correm risco de serem perseguidos pelos cães que passeiam soltos acompanhando seus donos.
Subespécies
Cavia aperea anolaimae (Colômbia [Bogotá])
Cavia aperea guianae (Venezuela, Guiana)
Cavia aperea nana (Bolívia)
Cavia aperea festina (Peru)
Cavia aperea hypoleuca (Paraguai)
Cavia aperea osgoodi (Peru)
Cavia aperea pamparum (Argentina e Uruguai)
Cavia aperea resida (Brasil [São Paulo])
Cavia aperea sodalis (Bolívia)
Cavia aperea northiski safade (Brasil)
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Ipê amarelo uma planta do cerrado
A paratudo (Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f ex S. Moore) , é uma árvore não-pioneira pertencente ao gênero Tabebuia (dos ipês e pau-d'arcos). Foi descrita originalmente em 1836 como Bignonia aurea, por Silva Manso.
O nome popular "paratudo" deve-se ao fato de que os pantaneiros do Brasil mascam a casca como remédio para problemas no estômago, vermes, diabetes, inflamações e febres.
Outros nomes populares: craibeira, caraiberia, caroba-do-campo, cinco-em-rama, cinco-folhas-do-campo, ipê-amarelo-craibeira, ipê-amarelo-do-cerrado, pau-d'arco.
Está na lista da flora ameaçada do estado de São Paulo
Características
Seu tamanho varia de 10 a 20 metros (menor no cerrado).
Tronco tortuoso com casca grossa.
Folhas compostas com 3-7 folíolos, glabras e subcoriáceas.
Fruto: cápsula cilíndrica deiscente.
Seus frutos amadurecem entre setembro e outubro e suas flores abrem em agosto-setembro.
Ocorrência
Cerrado, caatinga, Amazônia e Pantanal, embora com características morfológicas diferentes, nos estados de Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname.
Geralmente essas árvores vivem no cerrado e no pantanal.
Essa árvore tem muitos exemplares dentro da cidade de Campo Grande - MS
Usos
Possui madeira pesada e flexível, mas que apodrece facilmente, sendo usada na fabricação de papel, artigos desportivos, cabos de vassouras, e obras externas.
A casca fornece fibra para cordas.
Usada no paisagismo urbano.
As flores são comestíveis, apresentando um sabor levemente amargo apreciado por vários animais.
Uso medicinal
As folhas tostadas podem ser utilizadas como estimulante e podem substituir a erva-mate no preparo do chimarrão
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Queixada um animal do cerrado
O queixada (Tayassu pecari ) é um mamífero artiodátilo da família dos taiaçuídeos. Também é conhecido pelos nomes de canela-ruiva, pecari, porco-do-mato, queixada-ruiva, queixo-ruivo, sabacu, tacuité, taguicati, taiaçu, tajaçu, tanhaçu, tanhocati, tiririca e miguel. Morfologicamente, é muito semelhante ao caititu (Tayassu tajacu) do qual é simpático (compartilha do mesmo habitat).
De hábitos diurnos e terrestres, é encontrado desde o Sul do México até o Nordeste da Argentina. Possui cerca de 1 metro de comprimento e pelagem negra com o queixo branco. Vive em bandos que chegam a somar mais de trezentos indivíduos.
Esse animal é amplamente considerado o mais perigoso dos taiassuídeos; diferentemente de seus tímidos parentes, os queixadas atacam de forma agressiva qualquer inimigo se acuados, e quando um deles está ferido, é normal todo o bando voltar-se para defendê-lo. Há relatos de onças, e até mesmo, porém mais raramente humanos que foram mortos por bandos de queixadas furiosos.
Alimenta-se de frutas, sementes, brotos, raízes e folhas, e também de pequenos invertebrados e presas como sapos, lagartos e filhotes de aves. A gestação dura aproximadamente 160 dias, após o que nascem, em geral, dois filhotes.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Jatobá uma planta do cerrado
O jatobá (Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.; Fabaceae - Caesalpinioideae) ou jataí é uma árvore originalmente encontrada na Amazônia e Mata Atlântica brasileiras, onde ocorre naturalmente desde o Piauí até o Norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecidual. No cerrado ocorre a espécie H. stigonocarpa, também conhecida como jatobá.
Características
Com altura entre 15 e 30 m (até 45 metros na Amazônia) e um tronco que pode ultrapassar 1 m de diâmetro, suas folhas têm dois folíolos brilhantes de 6 à 14 cm de comprimento.
Há registros de exemplares, na Amazônia e no Rio de Janeiro, com altura de 40 m e diâmetro maior que 3 m. A árvore de Martius, encontrada por ele na Amazônia, com altura estimada em 30 m e diâmetro de 8 m, e cuja idade calculou entre 2 mil a 4 mil anos, talvez fosse um jatobá.
O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter duas sementes e é preenchido por um pó amarelado de forte cheiro, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas. Doces feitos com esta farinha eram muito comuns até o século XIX.
Usos
A madeira é empregada na construção civil em vigas, caibros, ripas, acabamentos internos (marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos), na confecção de artigos para esportes, cabos de ferramentas, peças torneadas, esquadrias, jóias, objetos de arte e peças decoração, bem como móveis de alto luxo. Conhecida como Brazilian-cherry, a madeira do Jatobá consta junto com O Ypê (Brazilian-walnut) e o Mogno (Mahogany) no grupo das 10 mais valiosas e negociadas madeiras do mundo.
A polpa do legume é comestível e muito nutritiva. É usada como alimento também pela fauna. A disperão das sementes - de duas a quatro em cada legume - se dá em grande parte por morcegos.
Entre seringueiros e moradores de regiões próximas das florestas onde se encontram, é comum utilizarem a casca da árvore para fazer um chá, também chamado de vinho do jatobá. Acreditam que este chá é um poderoso estimulante e fortificante. Por volta do início dos anos 2000, para evitar a retirada da casca, a UFAC (Universidade Federal do Acre) desenvolveu um método de extração do vinho do jatobá através de uma mangueira. Os mercados americanos e europeus são grande mercado para os extratos de Jatobá.
Em épocas diferentes, desde 1930, foi indicada a comercializada para fins medicinais. A partir do final do século XX passou a ser estudada por etnobotânicos americanos, e é consumida nos EUA com os mesmos fins tradicionais. Como planta medicinal, diferentes partes são usadas por indígenas do Brasil, Guianas e Peru contra diarréia, tosse, bronquite, problemas de estômago e fungos nos pés. Estudos recentes indicam que Jatobás antigos podem produzir substancias com eficácia no combate a alguns tipos de câncer.
Tem sido usada na recomposição de matas degradadas, e com este fim suas sementes são comercializadas pelas Redes de Sementes oficiais de seus biomas de origem.
Fruta mística
O Jatobá é um fruto muito conhecida dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumí-lo. Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos em uma orgia espiritual. Os índios costumavam em tempos remotos comer um ou dois pedaços de jatobá e logo após fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e hoje a árvore (jatobeira ou Jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil.
Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa do fruto fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos. Estes concluíram que o jatobá, traz alguns benefícios importantes como a organização mental e a purificação dos sentimentos, o que de fato equilíbra o conjuto dentro da pessoa. Já o quanto tempo a pessoa precisa se alimentar disso para se sentir bem ainda é contestável. Também foi descoberto que o exagero no consumo diário pode gerar efeito contrário deixando a pessoa atordoada e organismo desregulado por ser uma fruta muito forte.
O Jatoba produz uma resina laranja, que pode ser transformada em âmbar através de um processo químico, que levaria milhões de anos na natureza. Ambar com milhões de anos de Jatobás provaram ser esta uma árvore pré hitórica, com insetos e plantas a muito extintas em seu âmbar.
Novidades do blog
Olá pessoal tud bem, venho dizer que apartir de Janeiro 2011 vamos ter bastante novidades aqui no blog que defende o cerrado brasileiro e goiano, em janeiro vo fazer diversas viagens entre elas a chácaras do meus parentes e felizmente o cerrado lá é preservado e parabenizo por manterem uma reserva de cerrado em sua propriedade, vou me aventurar no cerrado, eu vou trazer bastante fotos sobre plantas nativas do cerrado, aves, e possiveis animais, e tambem vários insetos, e isso ai não podemos desistir nunca pois este blog tem que crescer para se tornar um voz ativa no combate contra a destruição do cerrado.
Até mais e aguardem as novidades
Até mais e aguardem as novidades
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Quati um animal do cerrado
quati, também grafado coati (do tupi "nariz pontudo"), é um mamífero da ordem Carnivora, família Procyonidae e gênero Nasua. O grupo está distribuído desde o Arizona ao norte da Argentina.
Características físicas
Mamífero aparentado do guaxinim, possuindo entretanto um nariz mais comprido, e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. A coloração, em geral, é cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 cm, com sete a oito anéis pretos. Mede de corpo 70 cm. Vive em bandos de oito a dez, é praticamente onívoro e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos.
Há quatro espécies semelhantes desse pequeno animal, encontrado desde o Panamá (América Central) até a Argentina. Quatis vermelhos vivem em grandes bandos formados de fêmeas e machos jovens. Com mais de dois anos, os machos já vivem sozinhos, juntando-se ao bando somente na época do acasalamento, que acontece no fim da primavera. Dez ou onze semanas após, a fêmea produz de dois a seis filhotes. Por mais de um mês, estes permanecem em seu ninho no oco de uma árvore. O quati alimenta-se de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos, legumes e especialmente lagartos. Não gosta de água mas pode nadar bem. Dorme no alto das árvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.
Espécies
Quati-mundi (Nasua nasua)
Quati-de-nariz-branco (Nasua narica)
Quati-de-cozumel (Nasua nelsoni)
quati-da-ilha
domingo, 12 de dezembro de 2010
baru uma árvore nativa do cerrado
O baru ou cumaru (Dipteryx alata), é uma árvore da família das leguminosas, subfamília papilionoídea.
Nomes populares: baru, barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, coco-feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-baru, feijão-coco, imburana-brava e pau-cumaru.
Características
A árvore, de até 25 metros de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro, possui copa densa e arredondada. Sua madeira é resistente
Folhas compostas por 6 a 12 folíolos, glabras, de coloração verde intensa.
Flores pequenas, de coloração esverdeada que surgem de outubro a janeiro. Floresce de outubro a janeiro.
O fruto (baru) é um legume lenhoso, castanho com uma única amêndoa comestível, que amadurece de setembro a outubro.
As sementes são uma iguaria cada vez mais apreciada e muito nutritiva, embora a dureza do fruto dificulte sua obtenção. Animais silvestres e o gado consomem a polpa aromática do fruto, assim como seres humanos, in natura ou como geléia.
Ecologia
O baru é nativo da vegetação do cerrado brasileiro e das faixas de transição da Mata Atlântica para o cerrado (na floresta latifoliada semidecidual). Ocorre nos estados de Minas Gerais (Triângulo Mineiro), São Paulo (norte do estado), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Ocorre também na Bolívia, Paraguai e Peru.
A árvore é perenifólia, heliófita, de terrenos secos. Sua dispersão é irregular.
Está ameaçada de extinção devido a:
destruição de seu bioma nativo, ocupado pela expansão agrícola
corte devido a sua excelente madeira
consumo de suas sementes na alimentação e como medicinal.
De crescimento rápido, cultiva-se por sementes. Um quilograma de frutos contém cerca de 30 sementes.
A semente germina em cerca de 20 a quarenta dias, e a taxa de germinação é baixa.
Usos
A madeira é de qualidade superior.
O gosto da amêndoa do baru, parecido com o do amendoim, leva a população da região a atribuir-lhe propriedades afrodisíacas: diz-se que na época do baru, aumenta o número de mulheres que engravidam. O que já se sabe é que o baru tem um alto valor nutricional. A castanha tem em torno de 23% de proteína, valor maior do que a castanha-de-caju e a castanha-do-pará.
A semente pode ser armazenada em um saco de aniagem, em ambiente fechado, por um período de um ano, sem nenhum dano para a qualidade da amêndoa. Fora do coco, as amêndoas também podem ser conservadas pelo mesmo período, desde que sejam guardadas em sacos plásticos dentro do freezer.
O preparo das amêndoas para consumo é simples. Depois de tiradas da polpa, é só torrar. Podem ser consumidas sozinhas ou usadas no preparo de pé-de-moleque, rapadura e paçoca.
O óleo extraído da amêndoa é de excelente qualidade, e costuma ser utilizado pela população local como aromatizante para o fumo e como anti-reumático. Apesar de todas as suas qualidades, o baru não é ainda comercializado, sendo muito raro encontrá-lo nas feiras e nas cidades.
As qualidades do baruzeiro vêm sendo pesquisadas desde o fim dos anos 1980 pela Embrapa e suas propriedades o tornam uma planta relevante. O baruzeiro, por ser uma árvore de crescimento rápido e pela qualidade e resistência de sua madeira, é uma planta de bastante interesse e indicada para as empresas de reflorestamento.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Macaco prego um animal que corre risco de extinção no cerrado
O termo macaco-prego é atualmente a designação genérica da antiga espécie de macacos Cebus apella. Suas várias subespécies são hoje consideradas espécies distintas.
Localização
Os macacos-prego vivem nas Américas (cerca de 60% vivem no Brasil)
Alimentação
Alimentam-se de frutos, nozes, sementes, flores, insetos, ovos e pequenos vertebrados. Podem viver em bandos de até 50 indivíduos. Os macacos-prego são considerados os primatas mais inteligentes das Américas. É o único primata neotropical que frequentemente utiliza ferramentas em ambiente natural. As ferramentas mais comuns são pedras utilizadas para quebra de frutos encapsulados (cocos), também utilizam varetas para capturar larvas de insetos e mel de ocos de árvores, e pedras para cavar o solo em busca de raízes comestíveis.
Predadores
Existem relatos que são capturados por tipo de Gavião chamado de Gavião Pega Macaco ou Uiraçu-falso (Morphnus guianensis). Outros tipos de predadores são: cobras da família da jiboia, águias como a harpia e alguns felinos de porte maior que ele.
Reprodução
Ocorre uma vez ao ano, com uma única cria (gêmeos são raros), cujo período de gestação é de cerca de 6 meses. Os adultos pesam entre 1,1 kg e 3,3 kg, enquanto os filhotes têm peso de cerca de 260 gr.
Especiação
O macaco-prego faz parte da família dos cebídeos, de hábito diurno e arborícola, e é encontrado desde a Venezuela até o Rio Grande do Sul.. As espécies possuem uma grande variação na coloração da pelagem, variando de amarelo-claro até marrom-escuro, o alto da cabeça, pernas e cauda são sempre numa tonalidade mais escura, a cauda é preênsil.
[Espécies (antigas subespécies de C. apella)
Cebus sp
Cebus apella
Cebus libidinosus
Cebus nigritus
Cebus macrocephalus
Cebus cay
Cebus robustus
Cebus xanthosternos
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Buriti uma planta do cerrado
O termo buriti é a designação comum a plantas dos gênero Mauritia, Mauritiella, Trithrinax e Astrocaryum, da família das arecáceas (antigas palmáceas). Contudo o termo pode e referir ainda à Mauritia flexuosa, uma palmeira muito alta, nativa de Trinidad e Tobago e das Regiões Centro e Norte da América do Sul, Venezuela e Brasil, predominantemente nos estados da região norte, em especial no Pará, Maranhão, Roraima e Rondônia, mas também encontra-se nos estados do Piauí, Ceará, Bahia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Acre e São Paulo.
É também conhecida como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu.
Utilização
Seu fruto é uma fonte de alimento privilegiada. Rico em vitamina A, B e C, ainda fornece cálcio, ferro e proteínas. Consumido tradicionalmente ao natural, o fruto do buriti também pode ser transformado em doces, sucos, picolés, licores, sobremesas de paladar peculiares e na alimentação de animais.
Fornece palmito saboroso, fécula e madeira.
O óleo extraído da fruta é rico em caroteno e tem valor medicinal para os povos tradicionais do Cerrado que o utilizam como vermífugo, cicatrizante e energético natural, também é utilizado para amaciar e envernizar couro, dar* cor, aroma e qualidade a diversos produtos de beleza, como cremes, xampus, filtro solar e sabonetes.
As folhas geram fibras usadas no artesanato, tais como bolsas, tapetes, toalhas de mesa, brinquedos, bijuterias, redes, cobertura de tetos e cordas. Os talos das folhas servem para a fabricação de móveis. Além de serem leves, as mobílias feitas com o buriti são resistentes e muito bonitas. As folhas jovens também produzem uma fibra muito fina, a “seda” do buriti, usada pelos artesãos na fabricação de peças feitas com o capim-dourado.
Alem da riqueza do seu fruto e das diversas utilidades das folhas,é importante acrescentar sua grande importância na manutenção da água em olhos d`água naturais. É uma das suas características, chegando até ser locais alagadiços, de água pura e permanente
Documentário exibido pela rede globo no dia 13/11/2009 e o aventura selvagem com o Richard no parque das emas
parte 1
parte 2
parte 3
parte 4
parte 5
parte 6
parte 7
Aventura selvagem no parque Nacional das emas Mineiros-GO
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espero que gostem
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Veado mateiro um animal que corre risco de extinção no cerrado
Veado-mateiro
O veado-mateiro (Mazama americana) é uma espécie de veado que possui hábito solitário e ocupam áreas de mata ou florestas densas desde o nível do mar até áreas elevadas de 5.000 metros desde a porção central do México até o norte da Argentina. Morfologicamente, é a maior espécie do gênero Mazama, apresentando um aspecto robusto com 30 a 40 Kg de peso, dorso arqueado com altura entre 58 a 80 cm e comprimento de 90 a 145 cm. Esta espécie vem gerando muita controvérsia no que tange aos estudos filogenéticos, pois demonstram divisões que podem caracterizar existência de vários taxons. Hoje são descritos pelo menos sete citótipos diferentes de veados-mateiro, variando o cariótipo entre 42 a 53 cromossomos.
Cerrado um paraíso desconhecido
Fiz um video bem legal sobre o cerrado foi bastante simples poderia ser melhor mais está bom de ínicio com o tempo colocarei outros matérias cenográficos.
O vidéo aborda sobre os animais do cerrado e as principais plantas:
O vidéo aborda sobre os animais do cerrado e as principais plantas:
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Guariroba uma planta do cerrado
guariroba (Syagrus oleracea) é uma palmeira nativa do Brasil.
Outros nomes populares: gueiroba, gariroba, palmito-amargoso, catolé, coco-babão, pati-amargoso, coco-amargoso.
Ocorrência
Floresta estacional semidecidual e cerradões do Brasil (Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná), Paraguai e Bolívia.
Características
Palmeira de estipe solitário ereto, colunar, acinzentado, podendo atingir até 20 metros de altura, copa crispada e deflexa.
Possui folhas grandes de até 3 metros de comprimento e flores que surgem em cachos durante a primavera até o outono.
O seu fruto levemente elíptico, de coloração verde-amarelada, cujo mesocarpo e amêndoa branca oleaginosa são comestíveis, ocorre em cachos, entre outubro e fevereiro. O cultivo desta palmeira é por sementes, embora cresça espontaneamente nas matas do Centro-oeste e Sudeste do Brasil. Prefere regiões de clima quente e solos bem drenados
Usos
Entre seus produtos destaca-se o palmito ou broto terminal. Considerado por muitos como verdura de sabor amargo - o que de fato é quando comparado aos palmitos doces das espécies da Mata Atlântica -, o palmito da guariroba é uma iguaria de largo aproveitamento culinário em alguns estados, inclusive algumas regiões de Goiás e Minas Gerais.
Nas boas receitas de empadão goiano, por exemplo, acompanhamento perfeito para o colorido arroz com pequi, é fundamental a inclusão de bons nacos do palmito amargo da guariroba. Alimento substancial e de tempero bem forte, o recheio desse empadão, juntamente com a guariroba, deve conter pedaços de frango, de preferência coxas, linguiças, batatas e ovos cozidos inteiros ou apenas partidos ao meio, e tomates maduros.Tambem pode ser usado como salada: com tomates cereja e bastante tempero.
Da semente se extrai óleo comestível.
A planta é também usada em paisagismo.
Cultivo
A partir de sementes, que germinam em 2-3 meses.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Guaraxaim um animal do cerrado
cachorro-do-mato ou guaraxaim (Cerdocyon thous) é um mamífero da família dos canídeos, amplamente distribuído pela América do Sul. Tais animais, noctívagos, medem cerca de 65 cm de comprimento, com pelagem cinza-clara de base amarelada, e faixa dorsal negra, que se estende da nuca à ponta da cauda. São onívoros e oportunmistas, e sua dieta consiste de frutas, ovos, artrópodes, répteis, pequenos mamíferos e carcaças de animais mortos. Também são conhecidos pelos nomes de aguaraxaim, cachorro-do-mato, graxaim, graxaim-do-mato e lobinho.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Goiabeira uma planta nativa do cerrado
Goiaba é o fruto da goiabeira, árvore da espécie Psidium guajava, da família Myrtaceae, originária da América tropical. Ocorre sobretudo no Brasil e nas Antilhas.
Características
O fruto é constituído de uma baga, carnoso, casca verde, amarelada ou roxa, com superfície irregular, cerca de 8 centímetros de diâmetro.
Em seu interior há uma polpa rosada, branca ou dourada, contendo dezenas de pequenas sementes duras, mas que podem ser ingeridas sem problemas. Somente as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas.
As 4 sépalas da flor estão normalmente presentes em uma das extremidades da goiaba.
Existem duas variedades: a branca, de casca esverdeada e interior amarelo-esverdeado pálido e a vermelha, de casca amarelada e interior rosado.
Algumas moscas utilizam a goiaba para depósito de seus ovos. As larvas dessas moscas são popularmente chamadas de bicho-da-goiaba.
As goiabas são consumidas principalmente in natura ou em forma de doce, chamado goiabada. Compotas, geléias e sucos também são comuns. São muito ricas em vitamina C, com de 180 a 300 miligramas de vitamina por 100 gramas de fruta (mais do que a laranja ou o limão).
A goiaba não é ácida e, assim, pode substituir o tomate na confecção de molhos salgados e agridoces, mas sobretudo para pessoas com restrições à acidez deste último.
De um modo geral, não tem muito açúcar e quase nenhuma gordura, sendo indicada para qualquer tipo de dieta e, de preferência, deve ser comida crua. É contra-indicada apenas para pessoas que tenham o aparelho digestivo delicado ou com problemas intestinais.
Usos
Essa fruta é utilizada em diferentes produtos derivados, tais como goiabadas, doces, compotas, sucos, sorvetes e molhos salgados e agridoces. Conhecida por ter muita vitamina C, apresentando a goiaba vermelha níveis dessa vitamina de 4 a 5 vezes superiores aos da laranja, possui quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.
Uso medicinal
Em etnofarmacologia é usada para diarréias na infância. O chá, em bochechos e gargarejos, é usado para inflamações da boca e da garganta ou em lavagens de úlceras e na leucorréia
As folhas têm óleo volátil rico em sesquiterpeno, entre eles o bisaboleno, além do dietoximetano e dietoxetano que dão o aroma dos frutos. O principal componente do óleo das sementes é o ácido linolêico.
O extrato aquoso do "olho" (broto) da goiabeira tem intensa atividade contra salmonela, serratia e staphylococcus, grandes responsáveis pela diarréias de origem microbiana. A atividade é mais forte na variedade de polpa vermelha, e mais fraca nas folhas adultas e casca.
Uso medicinal
Em etnofarmacologia é usada para diarréias na infância. O chá, em bochechos e gargarejos, é usado para inflamações da boca e da garganta ou em lavagens de úlceras e na leucorréia.
Produção no Brasil
No Brasil, o maior produtor mundial de goiabas vermelhas, são produzidas frutas para a indústria (variedades "paluma" e "rica", entre outras) e para consumo in natura (variedades "sassaoka" e "pedro sato", entre outras), com a maior parte da produção concentrada no estado de São Paulo e no entorno do rio São Francisco (Nordeste), na região das cidades Petrolina e Juazeiro.
Comunicado importante
Pessoal ao longo destes 10 meses sem postar nenhuma novidade peço desculpas pois desanimei com a falta de seguidores no blog ,mas agora vi que não podemos desistir já mais pois a vida e feita de persistencia . Agora vamos mais do que nunca lutar contra a destruição do cerrado pois e um bioma essencial para o brasil e para o mundo e contem uma grande biodiversidade.
A noite voltarei a postar sobre as maravilhas do cerrado
A noite voltarei a postar sobre as maravilhas do cerrado
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Jaguatirica um animal que corre risco de extinção do cerrado
Jaguatirica, ocelote ou gato-do-mato é um felino cujo nome científico é Leopardus pardalis ou Felis pardalis, originariamente encontrado na Mata Atlântica e outras matas brasileiras. Distribuída por toda a América Latina, é encontrada também no sul dos Estados Unidos. De hábitos noturnos, passa a maior parte do dia dormindo nos galhos das árvores ou escondido entre a vegetação. Vivem aos pares, o que é raro entre os felinos.
As fêmeas têm de um a quatro filhotes a cada gestação. Supõe-se que se reproduzem a cada dois anos. O período de gestação varia de 70 a 95 dias. As fêmeas chegam à idade adulta em um ano e meio, os machos aos dois anos. Em cativeiro estima-se que viva cerca de 20 anos, é possível que viva menos na natureza.
Alimenta-se de mamíferos pequenos e médios, como roedores, macacos, morcegos e outros. Come também lagartos, cobras e ovos de tartarugas. Caça aves, e alguns são bons pescadores. A jaguatirica mede entre 65 cm e um metro de comprimento, fora a cauda, que pode chegar a 45 cm. Pesa entre 8 e 16 kg. Também é chamado onça-pintada, no entanto a onça (Panthera onca) é maior, podendo atingir 2,10m.
No Brasil, ocorre na Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal e Caatinga.
Seu status é considerado pouco preocupante pela IUCN (2002) e em perigo pela USDI (1980), apêndice 1 da CITES. Está desaparecendo pela acção dos caçadores que querem sua linda pele. O mercado negro é alimentado pelo costume adoptado em muitos países de transformá-lo em animal exótico e de estimação.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Lontra um animal do cerrado
A lontra é um animal mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos freqüentemente aves e pequenos mamíferos.
Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes.
A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
Embora seja um animal carnívoro e normalmente selvagem, a lontra é dócil e gosta de brincar com as pessoas, sendo que muitas vezes é possível domesticá-la.
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.
Espécies
Lutra lutra (Linnaeus, 1758) - Lontra Européia
Lontra longicaudis (Olfers, 1818) - América do Norte, América Central e na América do Sul ela vive especificamente em minas no triangulo mineiro mas ela também ocorre em toda América do sul,e do Norte do México ao Uruguai.
Lontra canadensis (Schreber, 1777) - América do Norte, no Canadá
Sinonimias:
Lontra platensis (Waterhouse, 1838)
Lontra annectens
Lontra enudris
Lontra incarum
Outras espécies de lontra: ver Lutrinae
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Comunicado importante
Pessoal, da uma força ai divulga o blog para podermos salvar o cerrado agradeço desde já
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Tamanduá- Bandeira um animal que corre riso de extinção no cerrado
O tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado nas Américas Central e do Sul.
Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 40 kg de peso e um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda. Possui coloração cinza acastanhada, com uma banda preta que se estende do peito até a metade do dorso, cauda comprida e peluda, focinho longo e cilíndrico, pés anteriores com três grandes garras e pés posteriores com cinco garras pequenas.
Alimenta-se de formigas e cupins, capturados pela língua comprida e aderente. Também é conhecido pelos nomes de iurumi, jurumim, tamanduá-açu e tamanduá-cavalo.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Vamos conhecer sobre a mama cadela uma árvore nativa do cerrado
A mama-cadela (Brosimum gaudichaudii), também conhecida por mamica-de-cadela, algodão-do-campo, amoreira-do-campo, mururerana, apé, conduru, inhoré (no Ceará), é um arbusto lactescente e de pequeno porte muito comum na zona dos cerrados do Centro-Oeste brasileiro. Tem ramos cilíndricos, escuros e estriados e folhas duras, elípticas ou oblongas, sem pêlos na página superior e pubescente na inferior. Tem as flores reunidas em um receptáculo globosos, na axila das folhas, e frutos amarelo-alaranjados, semelhante às mamas de uma cadela, com cerca de dois centímetros de diâmetro.
Propriedades medicinais
O princípio ativo encontrado na planta é uma furocumarina, o "bergapteno", presente nas raízes, cascas e frutos verdes. É utilizado principalmente no tratamento de vitiligo e outras doenças que causam despigmentação.
Usos / Indicações
Bronquites, discromia, gripes, má-circulação do sangue, pele despegmentadas pelo vitiligo ou por outras manchas, úlcera gástrica, resfriados.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Anta um animal que corre risco de extinção no cerrado
A anta ou tapir, maior mamífero da América do Sul, é no entanto muito menor que seus parentes da África e da Ásia. Teorias recentes buscam a explicação para este fenômeno na última glaciação, quando a América teria secado demais para permitir a sobrevivência de animais de grande porte.
A anta chega a pesar 300 kg. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pêlos que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma freqüentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
Herbívora monogástrica seletiva, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Pode ser vista se alimentando até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Passa quase 10 horas por dia forrageando em busca de alimento. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem, e sobe com eficiência terrenos íngremes.
Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.[editar] Espécies
Tapirus terrestris - Anta-brasileira
Tapirus bairdii - Anta-de-Baird
Tapirus pinchaque - Anta-andina
Tapirus indicus - Anta-malaia
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Cedro uma árvore do cerrado
O cedro-cetim, cedro-rosa, cedro-missioneiro ou acaiacá[1] (Cedrela fissilis Vell., entre outros nomes científicos[2]) é uma árvore nativa do Brasil, da família das meliáceas
Características
Árvores que podem atingir os 30 m de altura; folhas compostas, 25 a 120 cm, pecíolo densamente tomentoso a curto pubescente; folíolos de 12 a 18 pares, opostos a subopostos, sésseis a curto-pecioluilados pardo escuros quando secos, oblongos a oblongo-lanceolados até oval-lanceolados.
Ocorrência
Ocorre desde o Panamá e Costa Rica até a Argentina; no Brasil está presente na maioria dos estados, em solos profundos e úmidos, porém bem drenados. Está ameaçado de extinção por exploração excessiva.[1]
O plantio do cedro, em função da qualidade da madeira, está sendo tentado, como o de outras meliáceas; muitos plantios adensados foram prejudicados pelo ataque da Hypsipyla grandella Zeller. Esta lagarta de mariposa ataca também plantios adensados de outras meliáceas como mogno (Swetenia macrophila) e de andiroba (Carapa guianensis).
[editar] Outros nomes vulgares
^ A planta é também designada como:
* acaiacá,
* acaiacatinga,
* acajá-catinga,
* acajatinga,
* acaju,
* acaju-caatinga,
* acaju-catinga,
* capiúva,
* cedrinho,
* cedro,
* cedro-amarelo,
* cedro-batata,
* cedro-branco,
* cedro-fofo,
* cedro-da-bahia,
* cedro-da-várzea,
* cedro-de-carangola,
* cedro-do-campo,
* cedro-do-rio,
* cedro-do-rio-de-janeiro,
* cedro-cetim,
* cedro-diamantina,
* cedro-rosa,
* cedro-rosado,
* cedro-roxo,
* cedro-verdadeiro,
* cedro-vermelho,
* iacaiacá.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Capivara um animal que corre risco de extinção no cerrado
Encontrada em certas áreas das Américas do Sul e Central, próximo a rios e lagos, a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor herbívoro do mundo. Alimenta-se de capins e ervas, comuns em várzeas e alagados, e pode chegar a pesar até 80 kg.
No Rio Grande do Sul, é também conhecida por capincho ou carpincho.
É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal.
A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes dos rios Tietê e Pinheiros, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição destes rios.
Nas regiões ao longo do Rio Paraná no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras são freqüentemente capturadas e aprisionadas para criações em cativeiro ou para serem abatidas como carne de caça.
Entretanto, no Brasil, esta prática tem de ser precedida de projeto e licenciada pelos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é uma espécie protegida por lei.
Existem estudos para sua criação em cativeiro visando a produção de carne como substituto à caça predatória, mas ainda há poucos resultados práticos nesse sentido. Sua carne tem sabor próximo ao do porco e é mais magra porém com um sabor mais picante.
Na Cultura Popular
No xadrez, capivara é o apelido que é dado a um jogador muito ruim.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Comunicado Importante
Pessoal, hoje eu vou viajar vou ficar sem postar até domingo, mas vou para um lugar bem especial, vou para chacará o meu tio , e lá o cerrado está bastante preservado, vou anventurar no meio do cerrado, mas um problema minha câmera está estragada, mas vou levar meu celular para ver se consigo fotografar algum animal para vocês
paratudo (Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f ex S. Moore) , é uma árvore não-pioneira pertencente ao gênero Tabebuia (dos ipês e pau-d'arcos). Foi descrita originalmente em 1836 como Bignonia aurea, por Silva Manso.
O nome popular "paratudo" deve-se ao fato de que os pantaneiros do Brasil mascam a casca como remédio para problemas no estômago, vermes, diabetes, inflamações e febres.
Outros nomes populares: craibeira, caraiberia, caroba-do-campo, cinco-em-rama, cinco-folhas-do-campo, ipê-amarelo-craibeira, ipê-amarelo-do-cerrado, pau-d'arco.
Está na lista da flora ameaçada do estado de São Paulo
Características
Seu tamanho varia de 10 a 20 metros (menor no cerrado).
Tronco tortuoso com casca grossa.
Folhas compostas com 3-7 folíolos, glabras e subcoriáceas.
Fruto: cápsula cilíndrica deiscente.
Seus frutos amadurecem entre setembro e outubro e suas flores abrem em agosto-setembro.
Ocorrência
Cerrado, caatinga, Amazônia e Pantanal, embora com características morfológicas diferentes, nos estados de Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname.
Geralmente essas árvores vivem no cerrado e no pantanal.
Usos
Possui madeira pesada e flexível, mas que apodrece facilmente, sendo usada na fabricação de papel, artigos desportivos, cabos de vassouras, e obras externas.
A casca fornece fibra para cordas.
Usada no paisagismo urbano.
As flores são comestíveis, apresentando um sabor levemente amargo apreciado por vários animais.
Uso medicinal
As folhas tostadas podem ser utilizadas como estimulante e podem substituir a erva-mate no preparo do chimarrão.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Veado Campeiro um animal que corre risco de extinção no cerrado
O veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus) é um veado campestre, encontrado em grande parte da América do Sul, ao sul da Amazônia. Tais cervídeos medem cerca de 1 metro de comprimento, com pelagem dorsal marrom, contorno da boca, círculo ao redor dos olhos e barriga brancos e galhada com três pontas e cerca de 30 cm de altura
Hábitos
Este veado é encontrado mais comumente sozinho ou em grupos de até três animais; porém, já foram encontrados grupos de até 11 indivíduos. Possuem chifres de três pontas que podem alcançar 30 cm de comprimento; sua galhada é composta de dois chifres: um galho cuja ponta é voltada para frente e o outro com duas pontas, para trás. Esta composição começa a aparecer após o terceiro ano de vida do animal.
São animais extremamente ágeis, podendo correr a 70 km/h e pular obstáculos sem diminuir a velocidade. Os saltos são suficientes para cruzar pequenos rios; quando não, nadam com facilidade.
A hierarquia social é determinada através de disputas nas quais os machos empurram seus adversários com os chifres, numa prova de força. Esta disputa não tem por objetivo perfurar o oponente e o dano mais comum é a quebra de algumas pontas; porém podem ocorrer casos de perfuração.
Sua população está bastante reduzida por causa da caça, da febre aftosa (transmitida pelo gado), das queimadas e da perda do habitat natural, decorrente da ocupação agropecuária do cerrado e pampas. Ironicamente, muitos fazendeiros culpam o veado pela disseminação da febre aftosa e acabam abatendo o animal para proteger o gado.
Alimentam-se essencialmente de gramíneas, e desprezam os capins mais adequados para o gado. Porém se alimentam de outras plantas que quase nenhum outro animal come como o alecrim-do-campo, o assa-peixe, o capim-favorito e vagens de barbatimão.
Existem três subespécies de veado-campeiro:
O. bezoarticus bezoarticus - Campos do Brasil Central para o sul até o Uruguai
O. bezoarticus leucogaster - Sudoeste do Brasil, na região do pantanal
O. bezoarticus celer - nos pampas da Argentina.
As populações das três subespécies não estão em contato.
O nascimento dos filhotes ocorre quando existe uma maior oferta de alimentos, no fim das enchentes do pantanal ou após as queimadas naturais, épocas em que ervas, gramíneas e arbustos começam a rebrotar.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Vamos conhecer mais sobre a lobeira está planta nativa do cerrado
A lobeira ou fruta-do-lobo (Solanum lycocarpum), também conhecida por jurubebão, beringela-do-campo ou maçã-do-cerrado, pode ser um pequeno arbusto ou uma árvore de até 5 metros de altura. Pertence à família do tomate e do jiló. Seus frutos têm o formato arredondado, alcançando até 13 cms de largura, e são de cor verde e amarela (madura). Tem sua frutificação concentrada entre julho e janeiro.
Multiplica-se facilmente por sementes.
Seus frutos representam até 50% da dieta alimentar do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), acreditando-se que tenham ação terapêutica contra o verme-gigante-dos-rins, que é muito freqüente e geralmente fatal no lobo.
Onde se Encontra: Na América do Sul, no Brasil, nas regiões do Cerrado, e em áreas alteradas pelo homem, onde é uma das espécies pioneiras mais importantes.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Denuncie o desmatamento e as queimadas
Pessoal, casa você ver uma pessoa queimando ou desmatando o cerrado ou qualquer área verde, denuncie pois a natureza pede socorro, chega de maltratar o cerrado vamos reerguer esse bioma maravilhoso para que outras muitas gerações futuras possam ver e desfrutar as belezas naturais desse bioma.
detalhe: o telefone do disque denuncia está ao lado das postagens do blog
IBAMA-GO (62) 3224-2488/3224-2498
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Lobo-guará um animal que corre risco de extinção no cerrado
O lobo-guará ou guará (Chrysocyon brachyurus) é o maior canídeo nativo da América do Sul. A sua distribuição geográfica estende-se pelo sul do Brasil, Paraguai, Peru e Bolívia a leste dos Andes, estando extinto no Uruguai e talvez na Argentina, e é considerado uma espécie ameaçada. O Brasil abriga o maior número de animais; dos cerca de 25.000 indivíduos da espécie, cerca de 22.000 estão em território brasileiro.[1] Os biomas de sua ocorrência no Brasil são: Cerrado, Pantanal, Campos do Sul, parte da Caatinga e Mata Atlântica.
A espécie não está diretamente ligada a nenhum outro gênero de canídeos e aparentemente é uma relíquia da fauna plistocênica da América do Sul, que desapareceu na maioria após a formação do Istmo do Panamá.
Características
O lobo-guará mede cerca de 1 metro no ombro e pesa entre 20 e 25 kg. A sua pelagem característica é avermelhada por todo o corpo, exceto no pescoço,lombo, patas e ponta da cauda que são de cor preta,podendo na ponta da cauda,das orelhas e do papo ser da cor branca. Ao contrário dos lobos, esta espécie não forma alcatéias e tem hábitos solitários, juntando-se apenas em casais durante a época de reprodução.
Reprodução
A gestação dura em média 65 dias[2] e resulta em ninhadas de até seis crias[3] sendo dois o número médio de crias[2] que nascem entre junho e setembro.[3] Os filhotes nascem pretos, com a ponta da cauda branca e pesam entre 340 gramas e 410 gramas. Sua maturidade sexual acontece com um ano de idade.[3] o lobo guará tem seus filhotes somente no mês de junho e quando nascem a fêmea não sai da toca e é alimentada pelo macho.
Dieta
O lobo-guará caça preferencialmente de noite e ataca pequenos mamíferos roedores e aves, mas a sua dieta tem uma forte componente omnívora. Estes animais são bastante dependentes da lobeira (Solanum lycocarpum) e estabelecem com esta planta uma relação simbiótica: sem os frutos da lobeira o lobo-guará morre de complicações renais causadas por nemátodos, e em contrapartida tem um papel fundamental na dispersão das sementes desta planta.
Riscos de Extinção
Embora não se enquadre na categoria crítica da IUCN, corre alto risco de extinção na natureza a médio prazo, em função do declínio populacional e da extrema fragmentação da área de ocupação. O tamanho populacional está se reduzindo, com probabilidade de extinção na natureza em 100 anos. As principais ameaças ao lobo-guará vêm da conversão de terras para agricultura, do fato de ser suscetível a doenças de cães domésticos, que competem com eles por alimento, e de acidentes como atropelamentos em estradas.
Iniciativas de conservação
A espécie ocorre em várias áreas protegidas na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e, possivelmente, Peru. Na Argentina está classificada entre as espécies em perigo (EN), e no Brasil consta da lista de espécies ameaçadas. Sua caça é proibida no Brasil, Paraguai e Bolívia. Embora não existam iniciativas de conservação dedicadas à espécie, esta se beneficia dos projetos de proteção do cerrado.
No Brasil é encontrado nos Parques Nacionais de Brasília, das Emas, da Chapada dos Veadeiros, do Araguaia, da Serra da Canastra, Grande Sertão Veredas, da Serra do Cipó, da Chapada dos Guimarães, da Serra da Bodoquena, Ilha Grande, Aparados da Serra, da Serra Geral, São Joaquim, da Serra da Bocaina, do Itatiaia. Ocorre também nas Reserva Ecológica do Roncador e nas Estações Ecológicas Águas Emendadas, Uruçuí-Una, Serra das Araras, Pirapitinga e Taiamã. Ainda, nos Parques Estaduais Ibitipoca, Itacolomi, Nascentes do Rio Taquari, Caracol, Itapuã, Turvo, Cerrado e Vila Velha.Em Minas Gerais a RPPN, (Reserva Particular do Patrimônio Natural) no santuário do caraça também ajuda muito nesse aspecto, pois além de colocar o lobo como uma interessante e atrativa imagem aos turistas, também o preserva, alimentando-o.
Desenvolvem-se estudos ecológicos e de variabilidade genética da espécie em várias instituições de pesquisa brasileiras: na Associação Pró-Carnívoros, CNPq, União de Ensino do Planalto Central, USP, Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, EMBRAPA e Universidade de Brasília.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Vamos conhecer mais sobre o cerrado
Cerrado é um bioma do tipo biócoro savana que ocorre no Brasil. O Cerrado é um dos seis grandes biomas brasileiros.
Características
As savanas brasileiras, o Cerrado e a Caatinga são uma vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam do território do país.
Vegetação característica na região noroeste de Minas GeraisÉ uma área zonal, como as savanas da África, e corresponde grosso modo ao Planalto Central.[carece de fontes?]
É o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km² , abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.
É cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, com índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade.
Ecossistemas do bioma cerrado do Brasil:
cerrado (ecossistema)
cerradão
campestre
floresta de galeria
Há também os ecossistemas de transição com os outros biomas que fazem limite com o Cerrado.
O Cerrado tem um tipo de bromélia diferente das outras do mundo.[2] a bromélia do cerrado é azul com bolinhas roxas, mudando de cor de dia que fica rosa com amarelo, de tarde laranja com vermelho e de noite volta a ser roxa com azul. A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões,[2] seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por freqüentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido humano.
Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espontâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca.
A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca e úmida do inverno.
Dependendo de sua concentração e das condições de vida do lugar, pode apresentar mudanças diferenciadas denominadas de cerradão, campestre e cerrado (latu sensu), intercalado por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros. Nas matas de galeria aparecem por vezes as veredas.
Outros ecosssistemas: Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofítica e Parque Cerrado.
Grande parte do Cerrado já foi destruída, em especial para a instalação de cidades e plantações, o que o torna um bioma muito mais ameaçado do que a Amazônia.[3]
[editar] Clima
Cerrado na região de Pirenópolis, Goiás.O clima predominante no Cerrado é o Tropical Sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual é de 25 °C, podendo chegar a marcações de até 40 °C. As mínimas registradas podem chegar a valores próximos de 10 °C ou até menos, nos meses de maio, junho e julho.
A precipitação média anual fica entre 1.200 e 1.800 mm, sendo os meses de março e outubro os mais chuvosos. Curtos períodos de seca, chamados de veranicos, podem ocorrer no meio da primavera e do verão. No período de maio a setembro os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero.
Nos períodos de estiagem, o solo se desseca muito, mas somente em sua parte superficial (1,5 a 2 metros de profundidade). Mas vários estudos já demonstraram que, mesmo durante a seca, as folhas das árvores perdem razoáveis quantidades de água por transpiração, evidenciando a disponibilidade deste mineral nas camadas profundas do solo. Outra evidência é a floração do ipê-amarelo na estação da seca, porém a maior demonstração deste fato é a presença de extensas plantações de eucaliptos, crescendo e produzindo plenamente, sem necessidade de irrigação e adubaçao .
Ventos fortes e constantes não são características gerais do Cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica, muitas vezes, quase parado. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, levantando poeiras e cinzas de queimadas a grandes alturas, através de redemoinhos que se podem ver de longe.
A radiação solar é bastante intensa, podendo reduzir-se devido à alta nebulosidade nos meses excessivamente chuvosos do verão.
[editar] Relevo
Os pontos mais elevados do Cerrado estão na cadeia que passa por Goiás em direção sudeste-nordeste. O Pico Alto da Serra do Pireneus, com 1.385 metros de altitude, a Chapada dos Veadeiros, com 1.250 metros e outros pontos com elevação consideradas que se estendem em direção noroeste; a Serra do Jerônimo e outras serras menores, com altitudes entre 500 e 800 metros.
O relevo é um tanto acidentado, com poucas áreas planas. Nos morros mais altos são encontrados pedregulhos, argila com inclusões de pedras e camadas de areia.
Outra formação é constituída por aflorações e rochas calcárias, com fendas, grutas e cavernas em diferentes tamanhos. Por cima das rochas há uma vegetação silvestre. Possui campos e vales com vegetação bem característica e há ainda uma floresta-galeria rodeando riachos e lagoas.
Os solos apresentam-se intemperizados, devido à alta lixiviação e possuem baixa fertilidade natural. Apresenta pH ácido, variando de 4,3 a 6,2. Possui elevado conteúdo de alumínio, baixa disponibilidade de nutrientes, como fósforo, cálcio, magnésio, potássio, matéria orgânica, zinco, argila, compondo-se de caulinita, goetita e gibsita. O solo é bem drenado, profundo e com camadas de húmus.
Há estruturas do solo bem degradadas, devido às atividades agrícolas e pastagens, inclusive o chamado reflorestamento com Eucalyptus na década de 1960. A recuperação é muito difícil, principalmente nos cerradões, devido às características do solo e ao regime de chuvas. Pode ser tentada a revegetação associado com plantio de milho, feijão, café, freijó, maniçoba, buriti ou dendê, no sistema de agrofloresta.
[editar] Flora
Três Lagoas - MS Mesmo que não totalmente conhecida, a flora do Cerrado é riquíssima. Sua cobertura vegetal é a segunda maior do Brasil, abrangendo uma área de 20% do território nacional. Apresenta as mais diversas formas de vegetação, desde campos sem árvores, ou arbustos, até o cerrado lenhoso denso com florestas-galeria. Reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com mais de 10.000 espécies de plantas, sendo 4.000 endêmicas desse bioma.
Os campos cobrem a maior parte do território. É essencialmente coberto por gramíneas, com árvores e arbustos. É subdividido em campo de cerrado e campo limpo, que se diferenciam na formação do terreno e na composição do solo, com declives ou plano.
As árvores mais altas do Cerrado chegam a 15 metros de altura e formam estruturas irregulares. Apenas nas matas ciliares as árvores ultrapassam 25 metros e possuem normalmente folhas pequenas. Nos chapadões arenosos e nos quentes campos rupestres estão os mais exuberantes e exóticos cactos, bromeliáceas e orquídeas, contando com centenas de espécies endêmicas. E ainda existem espécies desconhecidas, que devido à ação do homem podem ser destruídas antes mesmo de serem catalogadas.
[editar] Plantas Comuns
Ipê-amarelo, árvore típica do Cerrado A vegetação do Cerrado apresenta diversas paisagens florísticas diferenciadas, como os brejos, os campos alagados, os campos altos, os remanescentes de mata atlântica. Mas as fitopaisagens predominantes são aquelas dos Cerrados, como o cerrado típico, o cerradão e as veredas. Nestas, há desde palmeiras, como babaçu (Orbignya phalerata), bacuri (Platonia insignis), brejaúba (Toxophoenix aculeatissima), buriti (Mauritia flexuosa), guariroba (Syagrus oleracea), jussara (Euterpe edulis) e macaúba (Acrocomia aculeata)[4] até plantas frutíferas como araticum-do-cerrado (Annona crassiflora), araçá (Psidium cattleianum), araçá-boi (Eugenia stipitata), araçá-da-mata (Myrcia glabra), araçá-roxo (Psidium myrtoides), bacuri (Scheelea phalerata), bacupari (Rheedia gardneriana), baru (Dipteryx alata), café-de-bugre (Cordia ecalyculata), figueira (Ficus guaranítica), lobeira (Solanum lycocarpum), jabuticaba (Myrciaria trunciflora), jatobá (Hymenaea courbaril), marmelinho (Diospyros inconstans), pequi (Caryocar brasiliense), goiaba (Psidium guajava), gravatá (Bromeliaceae), marmeleiro (Croton alagoensis), genipapo (Genipa americana), ingá (Inga sp), mama-cadela (Brosimum gaudichaudii), mangaba (Hancornia speciosa), cajuzinho-do-campo (Anacardium humile), pitanga-do-cerrado (Eugenia calycina), guapeva (Fervillea trilobata), veludo-branco (Gochnatia polymorpha); Madeiras, tais quais angico-branco (Anadenanthera colubrina), angico (Anadenanthera spp), aroeira-branca (Lithraea molleoides), aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva), cedro-rosa (Cedrela fissilis), monjoleiro (Acacia polyphylla), vinhático (Plathymenia reticulata), bálsamo-do -cerrado (Styrax pohlii), pau-ferro (Caesalpinia ferrea), ipês(Tabebuia spp.), além de plantas características dos cerrados, como amendoim-do-campo (Pterogyne nitens), araticum -cagão (Annona cacans), aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius), capitão-do-campo (Terminalia spp.), embaúba (Cecropia spp), guatambu-de-sapo (Chrysophyllum gonocarpum), maria-pobre (Dilodendron bipinnatum), mulungu (Erythrina spp), paineira (Ceiba speciosa), pororoca (Rapanea guianensis), quaresmeira roxa (Tibouchina granulosa), tamboril (Enterolobium spp), pata-de-vaca (Bauhinia longifólia), algodão-do-cerrado (Cocholospermum regium), assa-peixe (Vernonia polyanthes), pau-terra (Qualea grandiflora), pimenta-de-macaco (Xylopia aromatica), gameleira (Ficus rufa), sem falar em uma grande variedade de gramíneas, bromeliáceas, orquidáceas e outras plantas de menor porte.[5]
[editar] Fauna
A anta (Tapirus terrestris) é um dos animais do CerradoO Cerrado apresenta grande variedade em espécies em todos os ambientes, que dispõem de muitos recursos ecológicos, abrigando comunidades de animais com abundância de indivíduos, alguns com adaptações especializadas para explorar o que fornece seu habitat.
No ambiente do Cerrado são conhecidos até o momento mais de 1.500 espécies animais, formando o segundo maior conjunto animal do planeta. Cerca de 50 das 100 espécies de mamíferos (pertencentes a 67 gêneros) estão no Cerrado. Apresenta mais de 830 espécies de aves, 150 de anfíbios (das quais 45 são endêmicas), 120 espécies de répteis (das quais 45 são endêmicas). Apenas no Distrito Federal há 90 espécies de cupins, 1.000 espécies de borboletas e 500 de abelhas e vespas.
Devido à ação do homem, o Cerrado passou por grandes modificações, alterando os diversos habitats e, conseqüentemente, apresentando espécies ameaçadas de extinção. Dentre as que correm risco de desaparecer estão o tamanduá-bandeira, a anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão, o falcão-de-peito-vermelho, o tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, o cachorro-vinagre, a onça-pintada, a ariranha e a lontra.
[editar] Megafauna
Onça-pintada, um felídeo típicoEspecificamente no que tange a fauna de mamíferos do Cerrado, em que pese as áreas devastadas para a agropecuária e a mineração, ela é ainda bastante diversificada, com representantes de:
Marsupiais – gambá (Didelphis ssp.), cuíca (Gracilinanus microtarsus), cuíca-d'água (Chironectes minimus) e jaratataca (Conepatus semistriatus)
Mustelídeos – ariranha (Pteronura brasiliensis), irara (Eira barbara), lontra (Lontra longicaudis),
Xenartros – tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), preguiça (Bradypus sp), tatus (Dasypodidae)
Felídeos – gato-palheiro (Oncifelis colocolo), jaguatirica (Leopardus pardalis), jaguarundi (Herpailurus yaguarondi), onça-pintada (Panthera onca) e Onça Parda (Puma concolor),
Canídeos – cachorro-do-mato(Lycalopex gymnocercus), Raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), lobo-guará,(Chrysocyon brachyurus),
Cervídeos – veado-mateiro (Mazama americana), veado-campeiro (Mazama gouazoupira)
Primatas – macaco-prego (Cebus apella), macaco-aranha (Ateles paniscus), sagüis (Callitrichinae)
Procionídeos - quati (Nasua spp.), mão-pelada (Procyon cancrivorus),
Artiodáctilos queixada (Tayassu pecari) caititu (Tayassu tajacu)
Roedores – preá (Cavia spp) porco-espinho (Erethizontidae Hystricidae fam.) capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), cutia (Dasyprocta spp) paca (Agouti paca), ratos (Cricetidae)
Leporídeos – tapiti (Sylvilagus brasiliensis)
Quirópteros – morcegos (Chiroptera)
[editar] Avifauna
Tucano, ave comum no Cerrado Em relação à avifauna, são inúmeras as aves do Cerrado,[6] e entre elas destacam-se:
Papa-moscas-do-campo (Culicivora caudacuta),
Codorna-pequena (Taoniscus nanus),
Águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus),
Andarilho (Geositta poeciloptera),[7]
Anhuma (Anhima cornuta),
Marreca-ananaí (Anas braziliensis),
Marreca-cabocla (Dendrocygna autumnalis),
Marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor),
Irerê (Dendrocygna viduata),
Pato-mergulhão (Mergus octosetaceus),
Pato-corredor (Neochen jubata),
Bico-roxo (Oxyura dominica),
Pato-picassso (Sarkidiornis melanoto),[8]
Gralha (Cyanocorax cristatellus),
Pássaro-preto (Gnorimopsar chopi),
Guaxo (Icterus jamacaii),
Tucano (Ramphastos toco),
Urubu (Coragyps atratus),
Seriema (Cariama cristata),
Sabiá-do-campo (Mimus saturninus),
Beija-flor (Colibri serrirostris),
Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura),
Garça campeira (Casmerodius albus)
Garça do banhado (Egretta thula),
Anu-preto (Crotophaga ani),
Anu-branco (Guira guira),
Caga-sebo (Coereba flaveola),
Vivi (Euphonia chlorotica),
Saí-azul (Dacnis cayana ),
Sanhaço (Thraupis sp.),
Príncipe (Pyrocephalus rubinus),
Suriri (Tyrannus melancholicus),
Quero-quero (Vanellus chilensis),
Curicaca (Theristicus caudatus),
Garrincha (Synallaxis frontalis),
Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva),
Saracura (Aramides cajanea),
Periquito (Brotogeris chiriri),
Pomba-asa-branca (Columba picazuro),
João-de-barro (Furnarius rufus),
Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus),
Canário (Sicalis flaveola),
Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris)[9]
[editar] Ictiofauna
Piau, peixe típico dos rios do CerradoSobretudo pelo fato de ser em áreas de Cerrado que nascem rios das mais importantes bacias hidrográficas brasileiras, como as bacias Amazônica, Tocantínea, Platina e São-Franciscana, a ictiofauna é extremamente rica e diversificada. Nos rios do Cerrado, há um número bastante relevante de espécies de mariscos,e uma grande variedade de peixes, desde aqueles que são comuns até em pequenos córregos, como Piabas (Astyanax spp.); Lambaris (Deuterodon spp., Moenkhausia spp), Cará (Aequidens spp, Mesonauta spp), Bagres e Mandis (Pimelodus spp.), Mussum (Synbranchus marmoratus), Tuvira (Eigenmannia spp), até aqueles que são encontrados quase que apenas em rios e ribeirões, tais como Caranha (Piaractus spp., Pygocentrus spp.); Pacu (Colossoma spp.; Mylossoma spp.; Chaetobranchopsis spp.), Piau (Leporinus spp.), Traíra (Hoplias spp.), Piranha (Catoprion spp.), Corimbatá (Cyphocharax spp.), Dourado (Salminus spp.), Cascudo (Hypostomus spp.; Pterygoplichthys spp), Peixe-cachorro (Roeboides spp.), além de Cachorra (Hydrolycus scomberoides), Peixe cigarra (Oligosarcus hepsetus), Pirapitinga (Brycon microlepis), Abotoado (Pterodoras granulosus), Timburé (Schizodon borellii), Taguara ou Sardinha-de-água-doce (Triportheus angulatus), e espécies maiores, de couro, como Cachara (Pseudoplatystoma fasciatum), Jaú (Paulicea luetkeni), Barbado (Pinirampus pinirampus), Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e Surubim (Sorubimichthys planiceps). Há outras espécies menos significativas numericamente, inclusive a muito rara e quase extinta Piracanjuba[10] (Brycon orbignyanus).
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